quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Últimas palavras da década

Existem de modo geral dois tipos de pessoas em relação ao fim do ano: as que acreditam naquela coisa de ciclo e renovação, e as que acham tudo isso apenas um pretexto para se ter esperança. Não condeno nenhuma delas, pois a cada ano assumo um desses papeis, de acordo com o estado de espírito ou o quanto rendeu o último ano.

Agora ao final de 2009 estou na fase de desdenhar a crença de que daqui a dois dias se iniciará um novo ciclo - ou melhor, uma nova oportunidade de fazer tudo melhor. Sabe por quê? Porque acredito firmemente que se a gente não estiver disposto a promover alguma mudança, não será a troca do calendário na parede que o fará. Ou seja, a partir de amanhã comeremos bem, abraçaremos as pessoas queridas, ligaremos para quem não vemos há horas, beberemos além da conta, passearemos, descansaremos, pegaremos estrada, assistiremos ao show de fogos em algum lugar do planeta, mas na segunda-feira dia 04 a maioria de nós voltará à rotina. E muito provavelmente "recomeçará o ciclo" fazendo as mesmas coisas básicas que vinha fazendo até dezembro.

Ou você pedirá demissão na segunda-feira? Ou você promoverá seu parceiro a ex? Ou você ganhará na Mega Sena da virada? Ou você vai de mochila e cuia para a Europa?

Bem, eu conheço uma pessoa que deu um pontapé no traseiro do marido no começo de um janeiro, e o seu novo ano foi de fato cheio de novidades. Também tenho um amigo que recentemente foi para o Velho Mundo sem previsão de voltar. Mas ainda não tenho um amigo milionário (me apresenta!). De qualquer modo esses dois amigos decidiram encerrar um ciclo e começar de outra maneira. Voluntariamente. Tomando uma atitude.

Essa é a mensagem que gostaria de deixar para todos a quem considero: que independentemente do calendário você provoque a mudança, se julga necessitar de uma. Pode ser uma mudança interior, aquela que inicialmente só você verá, mas indispensável para se amar mais. Mas pode ser também uma mudança visível a todos, uma quebra de paradigmas (eles estão aí para serem quebrados sempre), algo que transmita a ideia de que você não será mais o mesmo daqui para frente.

Porém entenda que qualquer dessas coisas não aconterá por um passe de mágica quando você cumprir as superstições clássicas do dia 31. Seu grande amor provavelmente não estará parado atrás de você quando terminar de pular as ondas, lindo, cabelos ao vento e com barriga de tanquinho (ou uma loira gostosa, eu sei! =P). Quando você voltar para casa depois do feriadão, não deverá encontrar na caixinha de correspondências um cheque de um milhão de dólares. Segunda-feira aquele seu colega de trabalho mala estará na mesma mesa de trabalho sendo o mesmo mala de sempre (a menos que ele tenha entrado na onda de promover uma mudança pessoal). Sua gorda fatura do cartão de crédito, seu aluguel, suas contas em geral não serão perdoadas, nada disso mudará, não importa quantas uvas você comer. E não reclame que estou tentando destruir a magia do Réveillon! Só estou sendo realista, oras.

O que espero sinceramente - e acima de tudo, desejo sinceramente - é que todos sejamos pessoas melhores daqui para diante. Que vivamos sem expectativas, como ensinou minha amiga Lari, para que tudo o que acontecer conosco nos surpreenda positivamente. Que continuemos trabalhando com excelência e recebamos um salário digno. Que nunca falte cerveja no verão e vinho no inverno. Que saibamos conquistar e manter amigos que são amigos até debaixo de mau tempo (e mau tempo não falta em Porto Alegre nos últimos meses). Que mantenhamos o bom humor sempre que possível, e que quando não for possível, não sejamos rudes com quem está à nossa volta e é inocente. Que nossa família seja mais unida, e que os parentes chatos se liguem e sejam menos chatos, argh! Que chocolate não nos faça engordar. Que o Galvão Bueno nos dê uma folga durante a Copa da África*. E que nunca falte amor, em quaisquer das suas vertentes: amor próprio, amor conjugal, amor de pai ou mãe, amor dos filhos, amor ardente, amor amigo. Podemos não ter todos eles juntos, mas sem pelo menos um deles é impossível viver.

Enfim, um ótimo final de ano e boas entradas em 2010!

*****

* Assista no TerraTV que não tem o Galvão. #merchandising

domingo, 27 de dezembro de 2009

O charme é meu batom

Beyonce? Lady Gaga? Sthefany Absoluta? Naaaada... diva pop de verdade é a Ximbica, que descobri colocando em dia a leitura dos feeds hoje. Tudo bem que ela de certa forma lembra algumas parentas minhas de Novo Hamburgo*, mas é muito glamour no corpinho:



Se quiser acompanhar o videoclipe cantando junto, a letra na íntegra está aqui

Falando sério, estou pensando em aplicar o papo dessa mulher aí quando eu não estiver a fim de pagar a conta em algum boteco furado. Será que cola?

Ah! Vi no Não Salvo

*****
* Ainda bem que já passou o Natal e Papai Noel não vai me castigar por ser má menina.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Músicas para tornar o trabalho produtivo

Sempre que você me ver com fones no trabalho, com cara de focada mas balançando a cabeça, tenha certeza de que estarei ouvindo alguma das músicas abaixo a todo volume. Elas me ajudam a viajar nos bytes e na lógica da cousa toda.

Skinny Patrini - Little hell
Steppenwolf - Born to be wild
Daft Punk - Technologic
The Ting Tings - That's not my name
System of a Down - Forest
Groove Armada - Superstylin'
Mika - Grace Kelly
Michael Jackson - Beat it
Franz Ferdinand - Can't stop feeling
Gotan Project - Santa Maria (Del Buen Ayre)
The Presets - My people
Dead Disco - Automatic

Entre outras similares, como você pode conferir nas minhas faixas preferidas da Last.fm.
Sim, estou com preguiça (e sem tempo) de linkar tudo com YouTube e tal, então joga no Google Vídeos para ouvir. =)

domingo, 20 de dezembro de 2009

O meme da década

Há 10 anos...

Eu tinha terminado o ensino médio e, tendo apenas 16 anos, procurava entrar no mercado de trabalho. Meus pais não quiseram que eu estagiasse durante o segundo grau, o que me fez sair da escola sem nenhuma experiência (será?). Em 1999 engatei uma má experiência em um escritório de um turco maluco (que durou os exatos 90 dias de contrato, aleluia!), fiz alguns trabalhos informais... profissionalmente foi um ano perdido.
Nesse período eu me dediquei a trabalhos voluntários, frequentava - por grande poder de convencimento da minha mãe - uma igreja cristã muderrrna que não sai da mídia até hoje e ali, há de se dizer, fiz muitos bons amigos. Era de certa forma divertido e aprendi ensinamentos importantes para trazer na minha bagagem de vida. Há 10 anos as pessoas que faziam aquela igreja eram mais sérias, ao menos aqui na cidade. Mas em função dessa comunidade cristã eu acabei ficando away de uma série de coisas não menos importantes para uma adolescente.


Há 5 anos...

Eu passei de estagiária de desenvolvimento web para meu primeiro emprego formal na área. Já tinha trabalhado por um bom tempo na área financeira, manjava tudo do dinheiro dos outros mas não via a cor do meu. Aí, seguindo a máxima do mercado de TI onde o networking faz as oportunidades pintarem, fui trabalhar em uma agência digital onde fiz outros muitos amigos maravilhosos. Nesse ano eu terminei o curso técnico em sistemas de informação, fiz cursinho pré-vestibular para entrar na dona UFRGS (e desde então venho pirando com ela).
Em 2004 eu já tinha voltado do meu período away e estava bombando por aí. Mas confesso que sinto falta/me arrependo de não tê-lo feito muito antes. É algo que não está resolvido para mim até hoje. Ou melhor, deixou sequelas na auto-estima, se é que você me entende.


Há 2 anos...

Fazia muita festa. Fui a Buenos Aires com amigos. Chutei meu emprego de então 3 anos na agência digital. Comecei a fazer academia quando me dei conta de que estava MUITO descontente com meu corpo e que isso atrapalhava meu bem-estar emocional. Já tocava a faculdade em um ritmo mais light, ligando o foda-se para professores e cadeiras idiotas. Passei a ser menos tolerante com pessoas e situações que atrasam minha vida ou tentam me fazer de trouxa. Enfim, foi o ano em que decretei definitivamente o fim da Tati complacente. Deu para perceber, né?


Há 1 ano...

Saí da casa dos meus pais. Conheci novos amigos e amigas que me proporcionam até hoje experiências muito boas. Retomei contato com uma amiga com quem tinha brigado feio anos antes, quando eu ainda era boazinha e só queria ajudar-lhe a enxergar uma burrada que tinha feito. Convenci amigas a ir para o carnaval no Rio às vésperas do feriadão - e finalmente fiz os passeios turísticos que ainda não tinha me pilhado de fazer; conheci São Paulo. Finalmente aprendi a dor de receber um "não" de alguém por quem era realmente apaixonada (o sentido era seeeempre inverso). Comecei a trabalhar em uma empresa onde reaprendi a valorizar e respeitar uma liderança efetivamente competente, e onde finalmente voltei a me sentir desafiada.


Ontem...

Trabalhei à tarde e à noite na entrega de um projeto de final de ano. Comi um xis gigante com os co-workers e passei mal. Fiquei feliz porque o pé torcido durante a semana parou de doer. Fiz uma faxina rápida no apê. Resmunguei pela centésima vez que minha janela não tem vista e continuei não me pilhando de gastar com mudança a essa altura do ano.


Amanhã...

Tentarei cumprir a promessa de acordar cedo. Tentarei comprar a passagem para a praia no Natal, para ver meus pais. Incomodarei a imobiliária para trocar um móvel tomado de cupins da proprietária do apê. Almoçarei coisas saudáveis. Decidirei se me matricularei na academia ainda esse ano ou não. Provavelmente não farei nem metade dessas coisas.

*****

O meme que vi tinha mais itens para responder, mas curti apenas essa retrospectiva da década. Afinal, faltam dez dias para acabar os anos 00 e não tivemos tempo de fazer uma revisão do que foram esses últimos anos em um novo milênio tão aguardado por uns, tão idealizado tecnologicamente por outros.
Óbvio que não escrevi uma porção de acontecimentos importantes porque simplesmente não me lembrei deles, ou não consegui lembrar se realmente ocorreram nos anos em que penso. Memória é algo que não funciona em mim!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sexta-feira sempre será o dia do não-ódio



Sempre é bom relembrar a filosofia do meu querido ex-colega Allan Diego de que a sexta-feira é o dia da cerveja, da alegria, de encontrar os amigos, de relaxar e esquecer os projetos caóticos, os clientes indecisos e tuuuudo aquilo que estressa em uma agência digital típica.
Mafalda que sou, vivia reclamando, especialmente na sexta-feira quando o cansaço já tomava conta. Aí didaticamente ele fez uma prévia do logo acima no multiuso quadro de pauta da nossa sala e me fez entender na marra que na sexta não se reclama; se curte. Interiorizei o precioso ensinamento e o adotei para sempre.

Massa que até hoje nós - que estamos cada um em um canto do país - temos a imagem acima guardada para usar no dia sagrado.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Música de quinta: Devolve Moço, por Ana Cañas




Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa, uma diva
Que beleza
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despreza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração assim roubado
Bate muito acelerado
Devolve, moço
Devolve, moço
O meu coração pro bolso

*****

Estou pouco eloquente hoje (eloquente sem trema é muito estranho), mas Ana Cañas tem um estilo muito particular e uma presença ousada, despretensiosa. Interessante enfim.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Na festa da firma nem sempre é na jaca que se enfia o pé

Você vai à festa de final de ano da firrrma numa boa. Não bebe praticamente nada a noite inteira (dois copos de whisky com energético e um de cerveja são nada para mim), passa boa parte do tempo jogando boliche com o pessoal, encontra antigos colegas que não via há horas, bate papo, mata a saudade. Dá muita risada dos colegas que fatalmente perdem a linha. Curte a banda contratada que - apesar de anônima - animou todo mundo. Tira algumas fotinhos maneiras, tudo muito bonito, tudo muito tranquilo. Festa muito bem feita.


Aí você se depara com uma maldita escada escura e mal construída, com um degrau maroto que te olha e pensa: "Rá! Vou te derrubar!". E, de saltinho, pisa em falso no maldito degrau fake. E torce o pé.

E como o "você" da história sou eu...

Agora eu, que acordei na hora certa para chegar na empresa no começo do expediente, estou eu em casa, sob analgésicos, aguardando passar um pouco da dor para ver se poderei ir ao trabalho pela tarde. Ou então enfrentar um médico básico.

Cara, eu estava quase mudando minha opinião sobre o Café Segredo... mas assim não dá; definitivamente não dá!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não proíba!





É exatamente como quando alguém te pede para não contar um segredo, ou para não olhar naquela direção, ou para não clicar naquele link. Não faça! Não olhe! Não sinta! Não queira!

Você fará, olhará, sentirá e quererá imediatamente.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Música de quinta: Labios Compartidos, por Maná

A música dessa semana é simplesmente uma das mais lindas canções de amor que já ouvi. Talvez por não retratar um amor bonitinho, certinho, papai-e-mamãe, talvez pelo desespero que transmite, não sei. Só sei que já falei disso em outro momento.

Conheci essa música quando uma amiga perguntou-me se eu a tinha em MP3, há muuuuuito tempo. Obrigada, Pati, por me fazer gostar de Maná a partir de então.




Labios Compartidos
Composição: Fher

Amor mío
Si estoy debajo del vaiven de tus piernas
Si estoy hundido en un vaiven de caderas
Es tu es el cielo, es mi cielo
Amor fugado
Me tomas, me dejas, me exprimes y me tiras a un lado
Te vas a otro cielo y regresas como los colibris
Me tienes como un perro a tus pies
Otra ves mi boca insensata
Vuelve a caer en tu piel
Vuelve a mi tu boca y provoca
Vuelvo a caer de tus pechos a tu par de pies
Labios compartidos
Labios divididos mi amor
Yo no puedo compartir tus labios
Y comparto el engaño
Ni comparto mis dias y el dolor
Yo no puedo compartir tus labios
Oh amor, oh amor
Compartido
Amor mutante
Amigos con derecho y sin derecho de tenerte siempre
Y siempre tengo que esperar paciente
El pedazo que me toca de ti
Relampagos de alcohól
Las voces sólas llóran en el sol
Mi boca en llamas torturada
Te desnudas angel hada luego te vas
Otra ves mi boca insensata
Vuelve a caer en tu piel de miel
Vuelve a mi tu boca duele
Vuelvo a caer de tus pechos a tu par de pies
Labios compartidos
Labios divididos mí amor
Yo no puedo compartir tus labios
Que comparto el engaño
Y comparto mís dias
Y el dolor
Ya no puedo compartir tus labios
Que me parta un rayo
Que me entierre el olvido mi amor
Pero no puedo más
Compartir tus labios
Compartir tus besos
Labios compartidos
Te amo con toda mi fe, sin medida
Te amo aún que estes compartida
Tus labios tienen el control
Te amo con toda mi fe, sin medida
Te amo aún que estes compartida
Y sigues tu con el control, control...

Melhor vídeo do Brasileirão

Tá certo que não acompanho futebol e tal, só fiz meu papel de avacalhar na semana passada, mas... o vídeo abaixo é o melhor do campeonato brasileiro de 2009 certamente! =)



Dá-lhe Vitorrrrrrrrr!
Sem mais.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Capaz que corrupção deve ser crime hediondo?!

"Por que um cara que rouba um pãozinho vai preso, e um cara que rouba R$ 1 bilhão não vai preso?"
(Lula)

Eu até consideraria importante a proposição de tornar a corrupção um crime hediondo, não fosse isso no Brasil e apresentado pelo excelentíssimo autor da pergunta acima. O mesmo que nunca soube de nada na época do mensalão e outros episódios; que se entitula presidente do povo mas que faz "bom" uso do seu cartão corporativo milionário; que não ensina a população a pescar, mas dá peixes magros para fidelizar o eleitorado. E tantas outras barbaridades.

Vi no Blog do Planalto e no Estadão, e fiquei bege.

Não que a iniciativa não seja válida, nem que o ladrão de pãozinho não deva ser punido, mas... não vejo muita saída para esse caos político brasileiro. Taca uma bomba lá de uma vez!

Sem mais.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sabe aquele papo de inclusão digital?

Devo passar por preconceituosa muitas vezes, mas é fato que eu não concordo com inclusão digital pela falta de bom senso das pessoas, pela forma esdrúxula como se expõem na web julgando que isso será como seus 15 minutos de fama. É a pessoa que está no lugar virtualmente errado fazendo a coisa errada. São aquelas fotos com uma fantasia de odalisca que a mãe de família publica no Orkut; é aquele nome cheio de fru-frus com caracteres especiais ou um codinome estilo "Vida Loka"; é vídeo publicado no YouTube com garotinhas dançando pancadão; são os recados com erros crassos de ortografia comprovando que o indivíduo frequentou a escola só para paquerar as gateenhas (sic) no recreio; é pau, é pedra, É O FIM DO CAMINHO DA VÁRZEA!

Bom senso, expressão que volto a usar nesse texto, é muito menos função da sociedade que dever próprio. Mas não me restrinjo à inclusão digital: inclusão social também é algo que defendo com uma opinião talvez recheada de preconceito. Tipo... não sou entusiasta da inclusão cidade-baixiana e enquanto escrevo esse texto estou novamente incomodada com aqueeeeela vizinha ninfomaníaca dos primeiros tempos, completo quadro da periferia moral. Agora ela tem um bebê que vive chorando alto (assim como ela continua falando alto) toda vez que eles vêm visitar a atual moradora. Quando a elementa está aqui no prédio sinto como se estivesse em um cortiço, sabe? Mulheres falando a plenos pulmões que"com elas ninguém se mete, porque acham que elas são trouxas? Não, elas vão lá e dão o troco", patati patatá... e a seguir se postando junto à janela onde o sinal do celular pré-pago com ringtone de pagode pega melhor. Isso não é o público do meu bairro, céus! Por que pessoas que vivem em condomínios não podem se comportar se restringindo às suas quatro paredes?!

Esse tipo de mulher é o mesmo que veste legging com bota ou sandália de plataforma (vulgo tijolão) e miniblusinha, e se julga séqsi! É vizinha daquele mano que embarca no ônibus com seu celular tocando mp3 de funk a todo volume, e que fica olhando para todos os lados para conferir se os passageiros viram que ele é o dono do fantástico aparelho. Esses dois provavelmente são amigos das figuras que reunem umas 30 pessoas em um barzinho de boa reputação para realizar um inédito evento de revelação do amigo secreto, com direito a muitos flashes e mil gritinhos a cada adivinhação. Ai, sério, eu não tenho saco para esse tipo de gente!

No meu mundo perfeito e meio blasé isso jamais seria permitido... mas o meu mundo perfeito é pauta para outra oportunidade.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Música de quinta: Copacabana, por Móveis Coloniais de Acaju

Os Móveis são uma banda que conheci por indicação de um amigo. O som que eles fazem é bem legal, mas o que recomendo nesse caso é atentar para as letras inteligentes e muitas vezes sarcásticas. Hoje pretendo ir ao show deles no Porão do Beco, e espero que o sono não atrapalhe. =)



Letra:


Por você aprenderia
Esperanto e traria
Gorbatchev para uma série de palestras
Na casa da minha tia
Onde todos beberíamos chá
Na cada da minha tia
Fofocando sobre a Perestroika
Por você escreveria
Um livro sobre o insólito
Um almanaque simples, óbvio
Guia completo do amor
Uma enciclopédia do utópico
Um dicionário do amor
E em cada verbete
Um singelo lembrete:
Em sua companhia quero estar
Quero te ver de corpete
Te guiar num Corvette
E seguir sem destino pra chegar
Minha intuição não me engana
Você faz ser tão Copacabana
E o inferno lembrar
Fim de semana
Por você a Babilônia
Seria ali na esquina
E o Mar Mediterrâneo, uma mísera piscina
Cercada de cerca viva
Isolando nosso condomínio
Cercada e bem protegida
Pros Paparazzi não poderem olhar
Por você lecionaria
Ioga, Tai-Chi, terapia
Se a fizesse feliz e distendida
Buscaria em shopping centers
O elixir do Marajá
Comeria perdiz e ananás
Se estivesse prestes a te beijar
E em cada verbete
Um singelo lembrete:
Em sua companhia quero estar
Quero te ver de corpete
Te guiar num Corvette
E seguir sem destino pra chegar
Minha intuição não me engana
Você faz ser tão Copacabana
E o inferno lembrar
Fim de semana

Para voltar a crer na humanidade

Não faltam motivos para descrer da humanidade. Vamos combinar que fizemos coisas extraordinárias, mas nossa passagem pela Terra não está sendo, exatamente, um sucesso. Para cada catedral erguida bombardeamos três, para cada civilização vicejante liquidamos quatro, a cada gesto de grandeza correspondem cinco ou seis de baixeza, para cada Gandhi produzimos sete tiranos, para cada Patrícia Pilar 17 energúmenos. Inventamos vacinas para salvar a vida de milhões ao mesmo tempo em que matamos outros milhões pelo contágio e a fome. Criamos telefones portáteis que funcionam como gravadores, computadores – e às vezes até telefones –, mas ainda temos problema com a coriza nasal. Nosso dia a dia é cheio de pequenas calhordices, dos outros e nossas. Rareiam as razões para confiar no vizinho ao nosso lado, o que dirá do político lá longe, cuja verdadeira natureza muitas vezes só vamos conhecer pela câmera escondida. Somos decididamente uma espécie inconfiável, além de venal, traiçoeira e mesquinha. E estamos envenenando o planeta, num suicídio lento do qual ninguém escapará. E tudo isso sem falar no racismo, no terrorismo e no Big Brother Brasil.

Eu tinha desistido de esperar pela nossa regeneração. Ela não viria pela religião, que se transformou em apenas outro ramo de negócios. Nem viria pela revolução, mesmo que se pagasse para o povo ocupar as barricadas. Eu achava que a espécie não tinha jeito, não tinha volta, não tinha salvação. Meu desencanto era total. Só o abandonaria diante de alguma prova irrefutável de altruísmo e caráter que redimisse a humanidade. Uma prova de tal tamanho e tal significado, que anularia meu ceticismo terminal e restauraria minha esperança no futuro. E esta prova virá neste domingo, se o Grêmio derrotar o Flamengo no Maracanã.

Se o Grêmio derrotar o Flamengo, o Internacional pode ser campeão. Mas o mais importante não é isso. Se o Grêmio derrotar o Flamengo mesmo sabendo as consequências e o possível benefício para o arquiadversário, estará dando um exemplo inigualável de superioridade moral. A volta da minha fé na humanidade não interessa, Grêmio. Pense no que dirá a História. Pense nas futuras gerações!

(Luís Fernando Veríssimo)

Fonte: Zero Hora

*****

E aí, vale a pena ser o responsável pela esperança de regeneração da humanidade?
Eu acho que não vale não!

domingo, 29 de novembro de 2009

Contra meus vizinhos ogros, visto sim


Via Kibe Loco, obviamente.

*****

Para quem eventualmente não entendeu minha súbita paixão por futebol, é apenas e tão somente para revidar os 90 minutos de palavrões gritados pelos vizinhos colorados do terraço ao lado do meu apartamento. Gremista eu sou de fato, mas não suporto homem que urra feito bicho em dia de jogo.

sábado, 28 de novembro de 2009

20 certezas portuguesas

1. Como identificar um estudante português?
Ele copia tudo o que a professora escreve no quadro e quando ela apaga o quadro, ele apaga tudo no caderno também.

2. Como identificar um estudante português menos burro?
Ele não copia nada no caderno porque já sabe que a professora vai apagar mesmo.

3. Como português faz leite em pó?
Congela o leite e depois rala.

4. Como você descobre que a padaria do português foi informatizada?
Ele usa um mouse atrás da orelha.

5. O que fazem 17 portugueses na frente do cinema?
Esperam mais um português, pois o filme é proibido para menos de 18.

6. O que tem escrito na sola do sapato do Português?
'Este lado para baixo'.

7. Por que o carro elétrico não deu certo em Portugal?
Porque nos primeiros cem metros a tomada soltava.

8. Por que o Joaquim não molha a cabeça antes de passar o xampu?
Porque ele usa xampu para cabelo seco.

9. Por que o Manuel guarda uma garrafa vazia na geladeira?
Porque sempre aparece alguém que não bebe nada na casa dele.

10. Por que o Manuel só usa roupa molhada?
Porque na etiqueta vem escrito: 'lave antes de usar'.

11. Por que o português assiste comédia na última cadeira do cinema?
Porque quem ri por último, ri melhor.

12. Por que o português coloca pastel dentro do leite?
Porque ouviu dizer que é melhor o leite 'pasteurizado'.

13. Por que o português levou uma escada para o restaurante?
Para comer peixe na telha.

14. Por que o português não pega ônibus?
Porque está escrito: 'Mantenha distância'.

15. Por que o português não toma banho na primavera e no outono?
Porque o chuveiro dele só tem a chave Inverno/Verão.

16. Por que os portugueses deixam a televisão ligada o dia inteiro nos fins de semana?
Para quando for segunda-feira eles assistirem à 'tela quente'.

17. Por que os portugueses não fecham a porta quando vão ao banheiro?
Para não olharem pelo buraco da fechadura.

18. Porque os portugueses não usam queijo ralado no macarrão parafuso?
Farinha de rosca combina mais.

19. Qual a diferença do vinho português para os outros vinhos europeus?
Embaixo da garrafa vem escrito: 'a rolha é do outro lado'.

20. Um clube pegou fogo em Portugal. Morreram todos carbonizados. Sabe por quê?
Não deixaram os bombeiros entrar porque eles não eram sócios.

Via Copi-Cola

*****

Não sou muito fã de piadas acerca de grupos rotulados, mas que que tem rir de perguntinhas tão inocentes como essas de vez em quando?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Segredo #FAIL

Primeiro o Café Segredo envia e-mail marketing não solicitado todos os dias. Quando eu solicito optout, exibe essa telinha de debug:



Minha antipatia por esse lugar só cresce.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tem semanas em que só o Dilbert way of life salva



Acho que preciso aumentar minha "insolence safety zone" para muitas coisas também!

domingo, 22 de novembro de 2009

Mas para que servem as mitocôndrias mesmo?

Sempre gostei das campanhas publicitárias do Colégio Anchieta, e teve uma antiga que me marcou muito, quando um cara sempre saía em fotos colocando chifres na cabeça das outras pessoas - desde criança até o seu casamento - com o slogan: "Crescer, todo mundo cresce. Amadurecer é opcional". Já tive um chefe que fazia isso nas fotos das festinhas de aniversário na empresa (sério!) e, entre outros apelidos, o chamávamos de "Anchieta".

Por isso mesmo achei muito criativa a campanha de matrículas 2010 que está sendo veiculada, onde o slogan é "A vida vai exigir mais do que isso". Quem assina é a Escala, e no blog da agência existem seis versões para o comercial. O primeiro é o que está na TV, mas eu gostei mais da quinta versão:



O rapazinho pedindo para a mãe buscá-lo ao final da entrevista de emprego foi massa!

Eu lembrei disso porque hoje enquanto vinha caminhando para casa passei por um outdoor da mesma campanha que me chamou muito a atenção:



E de fato a vida exigirá bem mais do que mitocôndrias, não é?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Música de quinta: Eu te amo, Porra!, por Poléxia

Essa música me traz um misto de lembrança, saudade e dor por uma história que não aconteceu como deveria. Um amigo meu tem uma frase que define esse tipo de sensação: "saudades do que nunca tive".

Por essas e por outras tenho focado apenas nas decisões que dependem só de mim... ficar na dependência da decisão de outras pessoas mostrou-se um processo muito doloroso nas experiências passadas. Espero que me cure um dia, ou que volte a acreditar que pode valer a pena tentar!

Bem, soube que a Poléxia se desfez, o que é uma pena. Mas vale a pena conhecer o trabalho dos caras:





Ah, eu não sinto mais vergonha, não.
Se a falta vai dizer por mim.
Você se engana tão melhor assim;
Guardando tanto amor que eu já não sei separar.
Eu não sei.
O som que faz quando um de nós se vai
é quase vai-e-vem.
Por muito tempo até que deslizei;
Não deu pra segurar, mas eu tentei.
Devagar.
Eu tentei.
E eu não quero um outro alguém -
muito menos se for
p'ra esconder o nosso bem
em um falso sorriso.
Pense muito bem
nesse abrigo indeciso.
Outra foto no mural
e eu fui cuidar de mim...
Fui procurar ajuda para um coração
trincado pela culpa,
vazando sem perdão.
Procurar ajuda para um coração
trincado pela culpa,
coagulando sem perdão.
Eu errei fazendo a coisa certa.
E, perdendo toda a essência,
acho até que não preciso de você...
quando preciso de você.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O vestido e a vergonha

Prometi não gastar tempo discutindo sobre a repercussão do caso da garota da UNIBAN, mas não consigo permanecer inerte a tanta falta de escrúpulos da sociedade em geral. Esse país não é sério, não pode ser levado à sério, não merece ser levado à sério. Uma sociedade em que uma piriguete anônima e oportunista é catapultada a estrela do submundo das pseudo-celebridades e lucra com isso não passa de uma sociedade escrota. Sim, estou muito revoltada com tudo isso!

Primeiro porque essa garota não deveria estar em uma universidade (sequer entro no mérito da qualidade duvidosa da instituição), uma vez que uma pessoa com o mínimo de critérios frequentaria um curso de graduação focando exclusivamente na sua futura carreira; e ela, como pode-se verificar, na primeira oportunidade de ganhar dinheiro e fama fáceis, agarrou com as duas mãos - e possivelmente com algumas chaves de pernas. Duvido que concluirá seu curso superior depois de ganhar dinheiro com os trabalhinhos que estão pintando. Agora, por favor, daonde que aquela figura tem cacife para vender Playboy? Hmmm, ok, uma revista que vende Melancia como Marilyn Monroe realmente já está caquética, mas ainda assim não se justifica... a loira-cor-de-rosa é sexy, rapazes?!

Em segundo lugar, ela tem uma cara e uma atitude quase mais vulgar do que as funkeiras que exibem seus bundões mundo afora. Francamente, não é nem um pouco estranha a atitude que os alunos da universidade tiveram ao hostilizá-la, levando em consideração a atitude provocante que a mocinha deveria ter para com todos. O que me irrita, me revolta e me decepciona nesse país é justamente isso: a vulgaridade ser celebrada em detrimento da sensualidade. O que é vulgar não é sexy, são valores mutuamente excludentes, e uma mulher que se criou vulgar não se tornará sexy nem por um decreto. Essa discussão foi retomada recentemente quando Dita Von Teese passou pelo Brasil, mostrando que quando uma mulher é realmente sexy e tem classe, ela pode ser uma stripper que continuará impondo certo respeito. Parece incoerente, não é mesmo? Não.

E em terceiro lugar, mas não menos importante, ainda me espanta o interesse da TV brasileira em chamá-la para participações em diversos programas, de humorísticos decadentes a programas de auditório. Tipo, o que essa pessoa fez de importante para merecer ibope? Definitivamente a mídia brasileira não está nem aí para formar opinião de forma inteligente. É triste, nessas horas e em muitas outras eu me envergonho de morar em um país assim. Sei que estou chovendo no molhado, que esse tipo de oportunismo existe há muitos carnavais, mas quando uma bunda cai na mídia porque "está se lançando como artista" eu até relevo, afinal a pessoa que tenta a fama geralmente o faz por vias artísticas (óbvio que aqui o conceito de arte está beeeeem longe do correto e admirável). Mas uma pessoa se valer de algo que poderia ser uma discussão ética para virar mais uma musa (eca!) do imaginário masculino é de doer na consciência.

Desejo do fundo do meu coração que essa garota mofe no esquecimento em pouquíssimo tempo.
E desejo também que um dia nós, mulheres de valor, trabalhadoras e com alguma moral possamos finalmente ser reconhecidas como mulheres de verdade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Felícia feelings

Cenas como essa fazem adormecer meu alter-ego onipresente, a Mafalda, para dar lugar à Felícia que tenho dentro de mim. É tããão fofo... nhoinnnn!



"Eu vou te amar, abraçar e apertar até ficar em pedacinhos"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Minhas impressões sobre o Planeta Terra Festival

"O importante não é ter sorte na vida, é ser amigo de quem tem."

Com essa frase avisei a meu chefe que, caso ele me visse no festival que foi realizado pela firma no último sábado, não deveria estranhar. A Dani, colega e amiga, ganhou um concurso cultural interno que pagaria todas as despesas para ir ao Planeta Terra, e como o lance dava direito a um acompanhante... me dei bem.

Como eu não tinha pretensão de ir aos shows, nem sabia direito qual seria o line-up. Fomos ambas conferir no site o que teria de bom para programar que atrações assistiríamos - já que haveria dois palcos bem distantes um do outro, cada um em um canto do Playcenter. Feito isso, e com os vouchers em mãos, nos tocamos para São Paulo no sábado de manhã.

Apesar da minha ressaca desde a quinta-feira por conta do show do Júpiter Maçã, fiz o sacrifício de acordar antes das 8h em um sábado para não perder o voo... que atrasou, claro. Embarcamos sob tempo chuvoso e desembarcamos em um sol de rachar a cuca, so cool! Como as despesas da viagem foram integralmente pagas pela empresa, tínhamos um motorista à disposição para nos levar até o hotel, e de lá fomos de taxi para o local do evento.

Bem, desde que entramos no parque até conseguirmos as benditas pulseiras vip foram uns 20 minutos de caminhada e pedidos de informação fail. Sabe aquela coisa de cada funcionário da produção te dar uma informação diferente? Pois é... quando finalmente um segurança nos apontou o local correto para trocarmos os tais free pass pelas pulseiras, agradeci a ele umas cinco vezes e disse à Dani que ele mereceria um "Valeu!" no final do ano. =P
</piada interna>

Aí, como a área vip ainda estava fechada, resolvemos passear pelo parque para conhecer os brinquedos. Aliás, quase todos os brinquedos estavam abertos e liberados para uso, o que foi a grande sacada do Terra na minha opinião. Assim, entre um show e outro o público poderia passar o tempo curtindo as atrações do próprio Playcenter. E em quase todos sequer tinha fila!
Dani e eu encaramos apenas a montanha russa (que de longe parecia pequenininha, mas era bem forte) e o carro-choque que estava cheio de terráqueos na rodada anterior à nossa.


No estúdio do TerraTV ficaram o Gastão e a Sabrina, ex-MTVs, fazendo comentários sobre os shows durante todo o evento, além do Kid Vinil que aparecia em alguns momentos. Também havia uma área de entrevistas no próprio camarote, onde as personalidades presentes davam os seus pitacos sobre os shows.

E por falar no camarote: na boa, fora a comida mexicana e o open bar, eu preferiria ter assistido a todos os shows da pista! Das pessoas que estavam na enorme área vip, 30% eram famosos prontos a sair em fotos, 60% eram anônimos que estavam ali apenas para fazer a social e os 10% mais maneiros eram justamente os gestores e diretores da firma. Mas de modo geral pouca gente estava prestando atenção mesmo aos shows. E olha que era a hora de Sonic Youth e do Iggy!!! Se não estivesse chovendo teríamos descido para a multidão. Eu teria.

Bom, ainda muito antes do anoitecer tínhamos encontrado o Alex e o Mano na pista, mas em dois toques nos perdemos deles. Paciência...

Os shows? Bem, dos que eu vi:

Móveis Coloniais de Acaju - estava enjoada do primeiro álbum deles que ouvi direto logo que foi lançado e considero as músicas todas muito parecidas entre si, mas o pique dos caras no palco é fora de série. Além disso em certa hora os músicos desceram e tocaram no meio do público. Muito tri!

Os Móveis

Fuja Lurdes - a vencedora do concurso Hit Zero da Coca-cola. Achei-os muito sentimentais... só faltou o visual emo estilo Fresno. Não é minha praia, mas sucesso para eles. Público para esse tipo de música não falta!

Maxïmo Park - não conhecia o trabalho da banda ainda, mas na Last.fm está com as tags "indie, indie rock, british, alternative, rock". Então já fui com boas expectativas. Além disso os caras se esforçaram para interagir com o público, se comunicaram, agitaram e tocaram super bem. Curti.

Maxïmo Park

Copacabana Club - sim, era uma das bandas que eu queria mesmo ver. Cheguei ao palco no meio do show, mas deu para ouvir umas 4 músicas, todas ao estilo moderninho. Fora o look futurista da vocalista, que achei meio over, a performance da banda agradou ao público presente. E deixou a Dani com um tal "Co-pa-ca-ba-na!" na cabeça até hoje.

Sonic Youth - talvez o segundo dos shows mais esperados do Planeta para a maioria do público. Mas a mim não agradou (não, eu nunca parei para escutá-los antes), pois pelo menos live o som de todas as músicas é similar e os caras tocam na vibe deles. Não me lembro de ter visto alguma interação com a plateia. Me pareceu o tipo de banda para ouvir em estúdio.

Iggy & The Stooges - simples: valeu a pena ter deixado de assistir ao Ting Tings que tocou no mesmo horário, mas no outro palco. Que show de rock! O ponto alto do festival sem-som-bra-de-dú-vi-da. Com direito a um palco cheio de fãs durante uma música, Iggy atirando o suporte do microfone na direção de um guitarrista, pagando cofrinho até o final do show, tomando banho de chuva com o público... e enfrentando uma reporter despreparada em uma entrevista.

N.A.S.A. - assisti só um pedaço de um set deles, mas talvez pelo cansaço, talvez pelo frio que fazia àquela hora da madrugada, não curti muito. E olha que adoro música eletrônica! Achei o set confuso, pouca harmonia sonora e muito técnico.

Depois disso em ambos os palcos subiram uns DJs para fazer o clássico fechamento estilo rave, no que decidimos ir embora. Não sem antes aguardar por cerca de uma hora um taxi para voltarmos ao hotel.

Enfim: foi o primeiro ano em que fui ao festival e voltarei mais vezes, com certeza.

E não, acabei não encontrando meu chefe no Planeta, pois ele desistiu de ir devido aos compromissos profissionais do seu sábado.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Música da semana: Just Do It, por Copacabana Club

Definitivamente eu sou desorganizada e tenho dificuldade em manter o simples propósito de uma música a cada quinta-feira. =(
Lamentável, dona Tati!

*****

Anyway, a música dessa semana é uma delícia para ouvir, para balançar e para se animar (vide letra abaixo). Em clima de Planeta Terra Festival ouça aí o som de Copacabana Club, que infelizmente perdi de ver quando vieram para Happy Harbour. Mas amanhã eu os verei, oba!


E vai dizer que a letra não é super up?

"just do it
just do it
just do it
just do it do it do it cause you want it
just do it do it do it cause you like it
do it do it do it cause you feel it
not because you saw it
you can do a song
cook your food
clean your house
you can use a thong
be so rude
kiss my mouth
you can pierce your nose
sew your clothes
dance alone
you can make some friends
form a band
or sing along
just do it cause you want it
not because you saw it
just do it cause you want it
not because you saw it, not because you saw it, yeah!
just change it change it change it cause you want it
just change it change it change it cause you like it
change it change it change it cause you feel it
not because you saw it
you can change your hair
change your house
change your life
you can change you sex
change your friends
change your wife
you can change your shoes
change your pants
change your style
you can change your face
change your boobs
change your smile
just change it cause you want it
not because you saw it
just change it cause you want it
not because you saw it, not because you saw it, yeah!"

*****

E se você vai no Planeta, beijomeliga!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Coisas que me irritam profundamente

1- O maldito barulho do carrinho de supermercado do condomínio ecoando no corredor. Eu só o usei uma vez, na mudança, para carregar a TV da portaria até o apartamento, e fiz o mínimo de barulho possível.

2- Pessoas estranhas que vêm caminhando em paralelo comigo na calçada e, ao cruzar a trajetória, cortam a minha frente. Cacilda, se tu vai trocar de direção, seja educado e passa por trás!

3- Cachorros e crianças hiperativos soltos no parque e vindo pra cima de mim.

4- Pessoas conversando durante algum evento que requeira atenção. Seja aula na faculdade, seja palestra, teatro, cinema, whatever. No último Sarau Elétrico juro que quase fui puxar os cabelos de uma mulher abobada, pra ver se ela calaria a matraca.

5- Motorista dirigindo lentamente na faixa da esquerda. Dispensa justificativas. Buzino mesmo.

6- Gente que demora dez minutos na fila do buffet escolhendo o que vai comer. Melhor ainda, travando a fila para conversar com quem está atrás sobre o que poderia conversar na mesa, minutos depois.

7- Levar empurrão na balada. Um dia ainda serei expulsa de uma casa noturna por revidar! E sim, tenho ido cada vez menos em lugares assim porque sei que "se eu não gosto disso, não devo ir a esse tipo de lugar".

8- E-mails com PowerPoints anexados. Primeiro porque o conteúdo dos slides nunca é relevante, segundo porque tem espaço de sobra na web para se compartilhar conteúdo sem me forçar a fazer o download do troço.

9- O sistema de tickets da empresa onde trabalho. Não funciona quando mais preciso. Se tu trabalha no mesmo andar em que eu, já deve ter ouvido meus resmungos.

10- Erros gritantes de ortografia. Sou beeeeem chata com isso.

11- Fazer um convite para alguém, a pessoa confirmar e depois desmarcar. Não quer? Não pode? Não sabe se vai estar a fim no dia? Sem problemas, mas diga não. Eu também recuso convites. Dar pra trás é uma falta de educação tremenda, no meu mundinho.

12- Criticar abruptamente algo, sem procurar saber antes se alguém à tua volta é adepto da coisa. Típico caso: criticar e fazer piadinhas infames sobre uma crença religiosa e ter um praticante da mesma ouvindo. Respeito é bom e todo mundo merece. Ok, quase todo mundo.

13- Ligações da Vivo tentando me vender algum serviço. Se eu o desejasse, ligaria.

14- Pedidos de retweet. Digo e repito sempre: se o que o indivíduo disser for interessante, as pessoas retuitarão naturalmente.

15- Gente que passa a vida reclamando do governo, mas se preocupa apenas com o seu bem-estar pessoal. Se tu não vai te candidatar, não vai insuflar o povo a fazer uma revolução nem nada que possa mudar a situação atual, então não enche os meus ouvidos. Eu reconheço que não farei nada disso e costumo ficar quieta, defendendo apenas os interesses (menos abrangentes) em que posso de alguma forma intervir.

16- Homem sem cavalheirismo que embarca no ônibus antes das mulheres (e dos idosos), que entra e sai do elevador idem, que disputa marquise comigo em dia de chuva, enfim, que não é nem um pouco gentil com o "sexo frágil". O episódio do ônibus aconteceu comigo hoje de manhã, e o do elevador lembra muito meu ex-diretor que costumava passar na frente das suas funcionárias nessas ocasiões.

17 - Me perguntarem pela terceira vez a mesma coisa, quando da primeira vez expliquei didaticamente e pedi para anotar, e na segunda vez expliquei com boa vontade e perguntei se ficou alguma dúvida. Minha mãe sofria nas aulas de informática que lhe dei, tadinha... se eu fosse professora, morreria de fome e de stress.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bloqueio criativo

Tenho uns seis ou sete assuntos pautados para desenvolver neste espaço, seja por observações particulares ou por sugestões de amigos. Mas eu não consigo dar vazão aos pensamentos, o tinteiro parece secar na segunda linha.

Tô me sentindo mal com isso. Não conseguir me expressar é uma das coisas que mais me deixam cabreira! =S

Com o perdão da analogia, a cada ideia não desenvolvida é como se me cortassem um membro.
Talvez isso seja fruto dos vários filmes de ação que assisti nos últimos dias, vai saber...
Os filmes foram: Inglourious Basterds, Rei Arthur e Kill Bill.
Acho que preciso de algo sem um pingo de sangue cenográfico para me recompor!

O mosquito e o sono


Noites de calor, bichinhos invadindo o quarto sorrateiramente ao cair da tarde à espera do ataque noturno. A incomodação vai começar...

domingo, 1 de novembro de 2009

E Deus criou Porto Alegre...

Deus, numa segunda-feira, criou Porto Alegre. Pelo menos assim pensam os portoalegrenses. Com muitas indústrias, muitos carros importados, muito topete e gente devagar no trânsito.
E achou monótona e então, na terça-feira, criou o inverno, com sua brancura, cachecóis e um bom vinho, para os gaúchos se acharem europeus.
Mas achou o frio muito triste, e na quarta-feira criou a primavera, florida e colorida para enfeitar os poucos parques e praças dos europeus.... ops, portoalegrenses.
Mas Deus a achou bucólica demais e na quinta-feira criou o verão, alegre e saudável para fazer a gauchada sorrir.
Mas o achou seco demais e na sexta-feira criou o outono, farto e ameno para se confortarem.
Então Deus achou tudo muito distante, e no sábado misturou tudo. Fez o inverno, a primavera, o verão e o outono reinarem no mesmo dia em Porto Alegre, para que tudo tivesse seu tempo e sua vida.
E no domingo Deus descansou. Na verdade caiu de cama, pois não sabia que tinha acabado de criar a GRIPE, a RINITE e o RESFRIADO.

*****

Encontrei esse texto no profile de rede social de um conhecido meu e... bem, quem nunca deu um espirro num dia portoalegrense de quatro estações, né?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Música de quinta: Donde Estás Corazon?, por Shakira

A música de quinta vai com atraso devido à correria no trabalho ontem.
Em um momento revival, é do tempo em que a Shakira era morena e mais vestida (e eu mais jovem).

Essa música lembra o meu tempo de ensino médio, quando os intervalos ainda podiam ser chamados de recreio e eram diurnos... bons tempos idos há pelo menos 13 anos.

Quem nunca cantou essa música, Antología ou Estoy aquí a plenos pulmões que atire a primeira pedra!


Donde estas corazon?
Ayer te busque
Entre el suelo y el cielo, mi cielo
Y no te encontre
Puedo pensar
Que huyes de mi
Porque mi silencio una corazonada me dice que si
Donde estas corazon?
Ven regresa por mi
Que la vida se me vuelve un ocho si no estas aqui
Quiero pensar
Que no tardaras,
Porque en el planeta no existe mas nadie a quien pueda yo amar
Donde estas corazon?
Ayer te busque
Donde estas corazon?
Y no te encontre
Donde estas corazon?
Saliste de aqui,
Ay, buscando quien sabe que cosas tan lejos de mi
Y puedo pensar
Y vuelvo a pensar
Que no tardaras
Porque en el planeta no existe a mas nadie a quien pueda yo amar
Donde estas corazon?
Ayer te busque
Donde estas corazon?
Y no te encontre
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia
En las revistas y en la radio.
Te busque por las calles
En donde tu madre
En cuadros de botero
En mi monedero
En dos mil religiones
Te busque hasta en mis canciones
Oh uh oh no, no, no
Donde estás corazón?
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia
En las revistas y en la radio.
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
Te busque por las calles
En donde tu madre
En cuadros de botero
En mi monedero
En dos mil religiones
Te busque hasta en mis canciones
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Oh, oh, oh
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia...

domingo, 25 de outubro de 2009

É difícil, hein, Sr. Walmart?

Ir ao supermercado no domingo à noite na última meia hora do seu expediente pode ser bastante estressante, quando o estabelecimento em questão for o Nacional da República, na Cidade Baixa. Acho-o super conveniente, já que tem quase tudo o que procuro e fica quase na frente do prédio onde moro, mas...

Ao entrar pela porta diligentemente vigiada por um segurança de um metro e meio, fui informada de que naquele momento os caixas estavam aceitando somente dinheiro uma vez que todos os sistemas de crédito e débito estão fora do ar, blablablá... respondi ao mocinho que "tudo bem, está tudo bem" e segui em direção ao caixa eletrônico para sacar. É, se formou uma fila no terminal dois minutos antes, porém "tudo bem, está tudo bem", eu já estava dentro do super mesmo, de qualquer modo teria tempo de fazer as comprinhas. Nisso olhei para as caixas atarantadas e uma fila enorme em cada posto, já que a maioria das pessoas não carrega dinheiro consigo. Mas como até eu encher o carrinho esse povo já teria sido atendido, beleza.

Dinheirinho na carteira, peguei o carrinho e fui à seção de hortifruti-et-cetera, a primeira ao se entrar. Ué... onde estão todos os tomatinhos e todas as batatinhas que eu pretendia comprar? Prateleiras vazias me olhavam com uma expressão tão melancólica, como uma mãe cujo filho foi tirado dos seus braços! Sim, sim, estou com TPM. Por sorte encontrei algumas frutas que estavam na lista de compras e agarrei-as antes que os funcionários as guardassem também - e eu não sabia que esvaziavam prateleiras ao final do dia (e antes do super fechar). Vivendo e aprendendo!

Também fui ignorada pela balconista da fiambreria por longos... 20 segundos, até que ela notou minha presença. Pedi-lhe alguns gramas de presunto magro. "Só tem de peru...", lamentou-se com o seu "bom humor" habitual. Respondi que pode ser, que não tendo borda branca tá valendo, e desejei-lhe uma boa noite (estava precisando, credo!).

De resto corredores já vazios e listinha sendo riscada com sucesso, Doritos e chocolate apanhados, tudo certo. Vambora!

Ao chegar ao caixa vazio, fui informada de que aquele posto estava com a balança quebrada - no Nacional é costumeiro pesar frutas e legumes direto no caixa - e teria que me dirigir ao outro caixa, o único ainda aberto. "Tudo bem, está tudo bem". Dirigi-me até ele e comecei a descarregar tudo na esteira quando a mocinha me olhou do alto e disse: "Senhora, esse caixa está fechado, não viu a placa?". Expliquei-lhe que ela era a única caixa que poderia me atender naquele momento, que a tal balança da colega não funcionava e tal tal tal e que eu precisava pesar minhas frutas! (Já que resolvi comprar coisas saudáveis depois de um tempo de descuido, sabe como é). A garota suspirou, fez cara de tédio, estava pronta a repetir que ela já estava fechando suas atividades quando fulminei-a com o olhar mais meigo que uma mulher na TPM pode oferecer (NOT!) e sua gerente ordenou que ela fizesse o último atendimento da noite. Ora pois, onde fica a razão do cliente?! Não é por acaso que essa unidade da rede tem fama de mau atendimento.

Agora, depois de jantar um pacote de Doritos Sweet Chili, naturalmente pensei em combater a pimentinha com um pedaço do chocolate redentor quando... dei-me conta de que na pressa de a dona moça passar minhas compras, esqueci o chocolate no fundo do carrinho. Ele ficou lá, abandonado no supermercado em um domingo de noite fria e... buááááá!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Música de quinta: The Time Is Now, por Moloko

Da Last.fm:
Moloko foi uma banda angloirlandesa de electropop formada por Roisin Murphy de Wicklow (Eire) e Mark Brydon de Sunderland (Inglaterra). Durante a década de noventa, conseguiu convencer muitos jóvens da época com a sua elegante proposta de pop electrónico. A banda separou-se em 2001, mas continuaram a trabalhar juntos pontualmente, editando o DVD “11.000 clicks” e fazendo um pequeno tour acústico em 2006, apresentando o disco compilatorio dos melhores exitos da banda - “Catalogue”.

Inclusive recomendo muitíssimo o álbum Catalogue. É de se ouvir do início ao fim em loop.

A música abaixo é uma das minhas preferidas, perdendo somente para Fun For Me com sua letra totalmente "viajada" (o que faz jus ao blog). Vale a pena conferir também.


You're my last breath
You're a breath of fresh air to me
Hi, I'm empty
So tell me you care for me
You're the first thing
And the last thing on my mind
In your arms I feel
Sunshine
On a promise
A day dream yet to come
Time is upon us
Oh but the night is young
Flowers blossom
In the winter time
In your arms I feel
Sunshine
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
You may find yourself
Out on a limb for me
Could you expect it as
A part of your destiny
I give all I have
But it's not enough
And my patience is shot
So I'm calling your bluff
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last
And we gave it time
All eyes are on the clock
But time takes too much time
Please make the waiting stop
And the atmosphere is charged.
In you I trust.
And I feel no fear as I
Do as I must.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Tempted by fear
And I won't hesitate
The time is now
And I can't wait
I've been empty too long
The time is now
Took a chance and now it's gone
And the time has come
Let's make this moment last
And the night is young
The time is now.
Let's make this moment last.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment... last.

Vida em empresa de tecnologia: o café



Parece a copa da firrrma.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eu já...

Tomei choppada antes de fazer uma prova na faculdade - e tirei 10, coisa rara quando sóbria;
Comi um chocolate por dia em semana de TPM;
Saí de uma balada eletrônica para uma casa de pagode (sob protestos, mas...);
Comi uma folha de alface por vaidade, um cafajeste por saudade...
Sentei no sofá do Camarote da TVCom;
Passei uma noite sentada sobre bagagens no aeroporto, no tumulto;
Menti pra todo mundo que era meia irmã de uma amiga quando éramos crianças - e botamos a culpa da pulada de cerca no meu pai;
Estourei o limite do cartão de crédito;
Arranhei totalmente o carro do meu pai no portão da própria casa;
Quebrei o pé ao salvar cachorrinhos abandonados em um dia de temporal;
Almocei no Café Tortoni;
Coloquei um tampão de borracha em um furinho que tinha no coração;
Comi a horrenda comida de hospital por uma semana (no episódio do furinho);
Deletei um banco de dados em produção durante uma queda de energia na agência;
Passei um reveillon em uma festa open bar sinistrona em Porto Alegre;
Mandei uma carta para um garoto por quem era apaixonada no colégio (e me arrependi no minuto seguinte);
Dei entrevista para a Zero Hora;
Fui a um bloco gay de carnaval no Rio;
Tomei bomba em zilhões de cadeiras na universidade;
Comi duas conno pizza de uma vez e passei mal;
Taquei cubos de gelo na janela do vizinho, para ele calar a boca de madrugada;
Fiz trabalho voluntário com idosos e crianças;
Tive meu diário de adolescente roubado pela minha mãe;
Xeretei muito a vida dos outros via mídias sociais;
Trabalhei cobrando clientes inadimplentes;
Fiz viras de martelinho com amigos até perder os sentidos;
Fui uma evangélica exemplar;
Questionei todas as doutrinas infundadas que me ensinaram;
Mandei pessoas embora pra sempre durante a TPM;
Chamei essas pessoas de volta na semana seguinte;
Terminei um relacionamento no meio de um show de rock;
Passei horas comprando quinquilharias com uma amiga na 25 de Março;
Atravessei a Redenção à noite, morta de medo;
Arruinei outro reveillon, em família, e fui dormir às onze e meia da noite, com remorso imediato;
Cantei Shakira em um videokê, alcoolizada, com uma amiga na sua despedida de solteira;
Morri de rir dessa amiga que foi insistentemente cantada por um cara que tinha ido pra balada sujo de graxa;
Me dei muito mal por julgar pessoas que conhecia superficialmente;
Acreditei em paixonites online;
Enviei projetos bugados para produção;
Torci o pé no primeiro encontro;
Passei o dia dos namorados tomando vinho com um monte de mulheres, só pra não ficar sozinha;
Estraguei fones de ouvido derrubando-os dentro da xícara de café;
Me constrangi ao comprar pílula do dia seguinte sozinha na farmácia;
Fui no Negafrida, credo!
Briguei com amigas por elas namorarem canalhas;
Tentei trocar uma prima por um pack de cerveja;
Mordi uma pimenta violenta no jantar de casamento do meu ex-chefe, chorando e borrando toda a maquiagem;
Tive um gato gay (gato que mia, ok?);
Dancei Macarena achando que era uma coisa maneira;
Revirei a web procurando uma música dedicada às Tatis;
Me acostumei a ser chamada de Quebra-barraco e maconheira - pura intriga da oposição;

Estou achando que a lista ficou enorme e que é melhor parar por aqui!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mensageiro sem noção

Estou tranquilamente trabalhando em uma sexta-feira após um almoço caprichado com os colegas em uma casa de massas - ou seja, me esforçando para não dormir - quando pipoca a janelinha abaixo, do nada:


Oi? Eu tenho cara de quem trabalha com expedição, vendas ou atividades do gênero? Custa cumprimentar e se certificar que eu sou quem você pensa que eu sou? Pode por favor não usar esses gifs animados ridículos?

Minutos depois a figura disse que uma homônima minha foi pessoalmente até sua empresa e deu o meu Messenger como contato. Me senti atendendo aquelas ligações ao estilo "alô? é do açougue Boi Gordo? me corta um pedaço de costela pra mim (sic) ir aí buscar daqui a pouco!". Na boa, está mais do que na hora de trocar de endereço para messenger!

Seriam os anticoncepcionais inimigos de alguns homens?

Uma interessante pesquisa realizada na Universidade de Sheffield na Inglaterra e que foi publicada no Trends in Ecology and Evolution apresenta possíveis razões para a mudança de foco das mulheres contemporâneas no que tange ao homem desejado.

Essa pesquisa observa que o uso de anticoncepcionais pode estar relacionado com esse fenômeno, ao passo que devido às alterações hormonais que ocorrem durante a ovulação, nós procuraríamos nesse período homens mais másculos ou que detenham maior diferenciação genética (com fins de perpetuar a espécie), e fora do período fértil nós supostamente nos sentiríamos atraídas por tipos mais andróginos.

Diz a pesquisa:
Ovulating women prefer more masculine and symmetrical male features. Fertile women are also particularly attracted to men showing dominance and intrasexual competitiveness, and other possible indicators of genetic quality such as creative intelligence.

Como o anticoncepcional não permite o período fértil, os retrosexuais ficariam em segundo plano todo o tempo. Ponto para os vaidosos, antenados, über-metrosexuais, e até os emos saem ganhando com essa teoria! Isso explicaria a atenção especial que têm hoje em dia tipos como Cristiano Ronaldo, Keanu Reeves, Beckham, os Fresnos da vida, entre outros charmosinhos.

Amigas que usam métodos anticoncepcionais: isso faz sentido?

Em todo caso, está aí mais um motivo para os homens reforçarem o uso da camisinha e não se preocuparem com interferência química nas suas conquistas.



Fonte: Does the contraceptive pill alter mate choice in humans?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Música de quinta: Espelho meu, por Papas da Língua

A música dessa semana é uma das mais bonitas da banda, na minha opinião. Apesar de gostar do trabalho deles como um todo, é fato que são músicas jovens, quase adolescentes. O bom é que em cada álbum algumas músicas se destacam; como no caso do Ao Vivo Acústico, gravado no Theatro São Pedro há alguns anos, que reuniu os principais êxitos dos Papas. É um dos DVDs que não enjoo de assistir.

O caso dessa música é que para mim ela traz mais um lamento pelo tempo gasto no que não valia a pena (em todos os aspectos), do que amores jogados fora. Mas é válido também nesse sentido.


Segue a letra na íntegra:

Perdi os anos todos
Em cada ano mais
Um pouco da virtude
Que todo homem traz
Gastei o tempo todo
A desprezar paixões
Do rancho imenso e fundo do orgulho
Eu fui o capataz

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

Sonhei os sonhos todos
Imaginando o céu
E dele fui seu prisioneiro
Em cela de papel

Joguei o jogo de jogar
Com A E I O U
E penetrei naquelas almas
Olhos de Capitu

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais

Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sentimentos bons não pertencem ao Linux


Por essas e por outras que o Linux tem fama de pouco amigável.

Vi no Gizmodo.

Covardia e estupidez

Se alguém me perguntar qual é o defeito que considero mais inadmissível em uma pessoa, não precisarei pensar muito antes de responder que é a covardia. Talvez esse termo não cubra totalmente o que quero expressar, mas é a atitude escrota de uma pessoa se esconder e ficar na defensiva, ao invés de me dizer o que pensa, o que sente. Não importa se eu vá gostar do que ouvirei - até porque uma característica forte minha é justamente dizer tanto o que está na ponta da língua quanto o que deveria ficar guardado no coração, mesmo correndo o risco de magoar o interlocutor - mas é sempre mais honesto falar do que calar. Guardar para si apodrece a alma e deteriora as relações.

Pessoas assim costumam esperar que você tome a iniciativa, que você se exponha, que você jogue pedras ou ofereça uma flor. E mesmo que você faça tudo isso na esperança de que o sujeito (ou a sujeita) entenda a dupla mão das relações humanas e simplesmente se expresse, o sujeito continuará na sua zona de conforto. Que ódio que me dá! Ah, espera. Me ensinaram que sentir ódio é "do mal". Então que revolta que me dá!

Mas tenho minha parcela de estupidez nesses episódios que se repetem: eu os deixo se repetirem. Insisto, tenho esperança de que um dia a pessoa i) amadureça e se torne segura de si ou ii) ao menos entenda o quanto isso machuca. E não consigo sequer aplicar a mesma abordagem, pois não há meio termo na minha cabeça dura, nem sei fingir (o que é bom). Sempre acredito na redenção das pessoas. Quase sempre em vão.

*****

UPDATE: esse pequeno desabafo foi expelido depois de uma conversa com o dito sujeito, que simplesmente me bateu a porta na cara. Não é nada pessoal com mais ninguém.

sábado, 10 de outubro de 2009

Laziness pays off now


Aproveitemos o feriadão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Música de quinta: Sexo com você, por Amêndoa

A quinta-feira está quase no fim, mas deu tempo de postar a música de quinta em dia ainda. Dias corridos profissional e academicamente falando.

Amêndoa é a banda do Dani, ex-colega de trabalho e uma pessoa muito especial! E essa música é marota, ensolarada e roqueira.



Sexo com você
(Daniel Weinmann / Fernando Matos)

Não quero sexo com você
E a TV
Também não quero com você
Eu quero andar
De mão
Ao sol
E só depois sexo com você
Eu quero andar
De mão
Com outra moça
E só depois
Sexo com você
Ou com quem for

Eu vou andar com todas ao sol
E vou saber suas diversões
Eu vou andar com todas elas ao sol
E se inverno for vai ser melhor

Não quero sexo com ninguém
É claro que
Eu quero sexo com você
Mas quero andar
De mão
Ao sol
Com mechas claras e você
Eu quero andar
E vou fazer
Sexo quando eu perceber
Que de repente...

Não quero nexo com ninguém
E você tem
Você não precisa entender
Mas quero andar
De mão
Ao sol
E só então não quero nexo com ninguem
Eu quero andar
Em vão
Com outra moça
Se sexo acontecer
Sem nexo nunca vou saber

Todas as músicas do álbum Rock estão disponíveis para download gratuito no site da banda.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O desabafo de um webdesigner

Emocionante desabafo do designer W.L.D., de 23 anos, que preferiu ficar no anonimato.
Ele só quer... ele só quer aprender a programar! Em PHP!

Por que textos de auto-ajuda destroem você

Reproduzo abaixo um artigo que acabei de ler, com o qual me identifiquei muitíssimo. Quem me conhece sabe que não suporto textos de auto-ajuda e conteúdos motivacionais enganadores, pelos motivos que o autor Rodolfo Araújo explica muito bem abaixo.

Recomendo a leitura completa do texto e reflexão sobre em que tipo de pilares você tem se apoiado para justificar sua acomodação. Os termos destacados são os que mais me chamam a atenção:

"Depois dos calmos Quem mexeu no meu monge? e O monge, o queijo e a vida real, eu havia prometido não falar mais de livros de auto-ajuda. Mas quando vejo uma revista de administração que se diz topo-de-linha, onde um articulista pretensamente idem vem com essa balela de "o seu sucesso só depende de você", "você tem as rédeas da sua vida" e coisas semelhantes, eu não consigo me conter.

Pensei um pouco mais a fundo sobre o tema - pelo menos ele serve para alguma coisa - e bolei uma teoria que agora divido com vocês, em primeira mão. Mas segura aí porque vai doer! Senão vejamos:

A maioria desses livros se apóia na seguinte falácia: Você é brilhante e para ser um sucesso só falta querer! Isto é:

SER UM GÊNIO + QUERER SER UM SUCESSO = SER UM SUCESSO!

Bom, se você já é um gênio e a única coisa que faltava para ser um sucesso era querer ser um sucesso, então tudo está resolvido. Porque depois de ler o livro de auto-ajuda você também passou a querer ser um sucesso! OK, então eu concordo que as pessoas devem ler UM livro de auto-ajuda, porque ele as fará querer ser um sucesso.

Bom, então o passo seguinte é todo mundo virar um sucesso, certo? Mas peraí, nem todo mundo é um sucesso... Então deve ter alguma coisa errada com a equação acima.

Se a segunda premissa é verdadeira (afinal, quem não quer ser um sucesso?) e o resultado esperado não aconteceu, então deve ter alguma coisa errada com a primeira premissa.

Exatamente! O problema está aí! Você não é um gênio...

Há algumas razões para isso. Mas há, também, muita esperança e você não precisa desanimar!
Em primeiro lugar não há motivo nenhum para ficar triste. Eu também não sou um gênio, porque também quero ser um sucesso, mas não sou. Logo, você tem ao menos a minha companhia.

Então, depois de ler o seu primeiro livro de auto-ajuda, você descobriu duas coisas:

1. Você não é brilhante;

2. Você precisa querer ser um sucesso - e isso você já quer!

Então, a única coisa que você precisa consertar é a primeira. Você precisa ser brilhante e, para isso, só existe uma maneira: RALAR, ESTUDAR!

O grande problema disso é que as pessoas não querem ralar, não querem estudar, querem o menor esforço. Elas querem ser brilhantes - e, consequentemente, um sucesso - sem nenhum trabalho. E os picaretas que escrevem livros de auto-ajuda prometem exatamente isso: você vai tornar-se um sucesso da noite para o dia sem nenhum esforço. Claro, porque querer ser um sucesso não dá trabalho nenhum e é, aliás, uma tendência natural do ser humano. Praticamente uma obrigação.

Aí, o sujeito nada brilhante que lê esse livro prefere acreditar somente na parte que diz que ele vai ser um sucesso sem fazer nada, do que na que diz que ele vai ter que estudar muito e que isso vai dar um trabalho danado.

Más notícias, amigo, isso não vai acontecer.

Recentemente o Malcolm Gladwell abordou esse tema em Fora-de-série/Outliers - que você não leu porque tinha nas mãos a décima versão de "O padre e a cafetina" - mostrando que há três fatores essenciais para o sucesso: ser brilhante, praticar e sorte.

Você - que, lembre, não é brilhante - acha que estudar dá trabalho, praticar dá mais ainda e prefere, assim, apostar tudo na sorte. Afinal de contas, os papas da auto-ajuda dizem que se você realmente acreditar, a sorte virá. E você acredita. Senta em cima da sua bunda e fica esperando. Só que eles te enganam, espertamente esquecendo de dizer que você precisa se esforçar um pouco, ao menos. É como se Deus te dissesse que você vai ficar rico ganhando na loteria e aí você nem sequer se dá ao trabalho de comprar o bilhete.

Certa vez o magnata do petróleo Jean Paul Getty deu sua receita de sucesso: "Acorde cedo, trabalhe muito, ache petróleo". Perfeito! O problema é que ela só funcionou para cinco pessoas até hoje. Eu, particularmente, não tenho nenhum amigo que achou petróleo na rua. Tudo bem, eu tenho poucos amigos. Talvez você conheça alguém que achou.

Mas não, as pessoas continuam a acreditar nisso. Tinha uma pessoa que trabalhava comigo que sonhava com uma posição na área comercial - onde era preciso estudar muito, falar muito bem para ser convincente e ter facilidade com números. Tudo o que essa pessoa não tinha - e que demoraria muito para conseguir. Eu brigava com o meu chefe, porque em vez de ficar incentivando esse sonho inalcançável, penso que ele deveria apontar-lhe caminhos mais factíveis, de acordo com as habilidades que ela já tinha, ou com as que conseguiria desenvolver mais facilmente.

Sonhos impossíveis não servem para manter a esperança acesa. Servem para confirmar um futuro frustrado. Dizem que devemos deixar as pessoas sonharem com o que quiserem. Tudo bem, desde que realmente saibam que aquilo é uma fantasia. Tipo Smurfs voadores ou baleias falantes.

Mas sonhar em ser astro da novela das oito (a menos que você realmente esteja se dedicando à carreira de ator) ou campeão do mundo de futebol (desde que você tenha entrado na escolinha com três anos de idade) não te farão uma pessoa feliz. Não faz bem querer ser bebê Johnson's com vinte e nove anos.

Claro que é melhor sonhar do que ser pessimista. Mas sonhar enquanto faz alguma coisa pelo seu sonho é melhor ainda! Então vá lá! Leia um livro de auto-ajuda. Qualquer um, porque tanto faz. Se você já leu, então mãos-à-obra, vá estudar! Mas se começar a ler o segundo livro de auto-ajuda, então definitivamente você não é um gênio.

Outra prova disso, é que livros de auto-ajuda vendem milhões de cópias e os casos de sucesso são bem menos frequentes do que isso. Então a fórmula não funciona. No todo, ou em parte dela. Qual parte? Provavelmente a que diz que você é um gênio.

O que esses livros realmente dizem, nas entrelinhas, é que todos nós somos uns bostas. Porque se só depende de nós sermos um sucesso - e mesmo assim somos um bostas - então quer dizer que somos realmente uns bostas. Ninguém prefere continuar a ser um bosta se tiver a opção de ser um sucesso ao alcance das mãos.

Talvez o problema resida no fato de as pessoas darem um valor desmedido à esperança e aos elogios ("Você é um gênio e, para ser um sucesso, só falta querer!"). Num interessante artigo sobre Qualidade e Performance, Peter Scholtes conta a ilustrativa história vivida pelos pilotos e instrutores da Força Aérea de Israel.

Estes notaram que, depois de um vôo ruim, seus pilotos eram repreendidos e, então, melhoravam a performance. Por outro lado, os pilotos que faziam bons vôos e recebiam elogios acabavam por piorar suas performances nas tarefas subsequentes.

Mas em vez de atribuir a melhora da performance à reprimenda e a piora ao elogio, eles perceberam que as mudanças nada mais eram do que caminhos naturais.

Quando você atinge a sua melhor marca, o caminho natural é piorar. Do mesmo modo, quando faz um trabalho ruim, provavelmente vai melhorar depois. Naturalmente.

Então, quando você está no fundo do poço, só há um lugar para onde pode ir: para cima.

Antes de ser um pessimista-fatalista, espero que você veja nesse texto uma necessária dose de realidade na hora de pensar em seus sonhos. A tão propalada auto-ajuda dos livros adormece suas ambições, travestindo-as de falsa esperança. Ela te embala com a promessa de um maravilhoso sonho, enquanto você vive uma dura realidade, bem diferente daquela pintada em letras douradas na conta-corrente do autor que te engana. Assim, a grande falácia da auto-ajuda nada mais é do que uma grotesca lorota de auto-atrapalha."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Frank Jorge consertou Time to Pretend

Está rolando por aí um vídeo do Frank Jorge tocando um cover interessante da música Time to Pretend, do MGMT. Eu particularmente gosto muito da banda e até gosto da música original, apesar de ela passar uma mensagem meio (muito!) autodestrutiva, mas achei bem válida essa releitura:


E você, prefere qual das versões?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reportagem sobre o trabalho da profª Rute na TV

Há alguns dias a professora Rute deu uma entrevista para a TV Record RS a respeito do seu trabalho com o blog de oportunidades. Reproduzo abaixo a reportagem, na qual fiz uma pequena participação com meu depoimento.

Sim, desconsiderem a maluquice do repórter.

E sim, eu estou de cara até agora porque a produção do programa cometeu o pior erro que se pode cometer contra uma Tati. TatianA é senhora sua mãezinha, tá bom, senhor editor?


O que valeu foi a divulgação ainda maior do trabalho dela e o reflexo positivo: no mesmo dia da exibição da reportagem o blog recebeu um número de acessos bastante significativo.

O endereço do blog vocês já estão cansados de saber: está no banner aqui da coluna do lado. =)