sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Música de quinta: Donde Estás Corazon?, por Shakira

A música de quinta vai com atraso devido à correria no trabalho ontem.
Em um momento revival, é do tempo em que a Shakira era morena e mais vestida (e eu mais jovem).

Essa música lembra o meu tempo de ensino médio, quando os intervalos ainda podiam ser chamados de recreio e eram diurnos... bons tempos idos há pelo menos 13 anos.

Quem nunca cantou essa música, Antología ou Estoy aquí a plenos pulmões que atire a primeira pedra!


Donde estas corazon?
Ayer te busque
Entre el suelo y el cielo, mi cielo
Y no te encontre
Puedo pensar
Que huyes de mi
Porque mi silencio una corazonada me dice que si
Donde estas corazon?
Ven regresa por mi
Que la vida se me vuelve un ocho si no estas aqui
Quiero pensar
Que no tardaras,
Porque en el planeta no existe mas nadie a quien pueda yo amar
Donde estas corazon?
Ayer te busque
Donde estas corazon?
Y no te encontre
Donde estas corazon?
Saliste de aqui,
Ay, buscando quien sabe que cosas tan lejos de mi
Y puedo pensar
Y vuelvo a pensar
Que no tardaras
Porque en el planeta no existe a mas nadie a quien pueda yo amar
Donde estas corazon?
Ayer te busque
Donde estas corazon?
Y no te encontre
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia
En las revistas y en la radio.
Te busque por las calles
En donde tu madre
En cuadros de botero
En mi monedero
En dos mil religiones
Te busque hasta en mis canciones
Oh uh oh no, no, no
Donde estás corazón?
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia
En las revistas y en la radio.
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
Te busque por las calles
En donde tu madre
En cuadros de botero
En mi monedero
En dos mil religiones
Te busque hasta en mis canciones
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Oh, oh, oh
(donde estás corazón?)
(ayer te busqué)
(donde estás corazón?)
(y no te encontre)
Te busque en el armario,
En el abecedario
Debajo de el carro
En el negro, en el blanco,
En los libros de historia...

domingo, 25 de outubro de 2009

É difícil, hein, Sr. Walmart?

Ir ao supermercado no domingo à noite na última meia hora do seu expediente pode ser bastante estressante, quando o estabelecimento em questão for o Nacional da República, na Cidade Baixa. Acho-o super conveniente, já que tem quase tudo o que procuro e fica quase na frente do prédio onde moro, mas...

Ao entrar pela porta diligentemente vigiada por um segurança de um metro e meio, fui informada de que naquele momento os caixas estavam aceitando somente dinheiro uma vez que todos os sistemas de crédito e débito estão fora do ar, blablablá... respondi ao mocinho que "tudo bem, está tudo bem" e segui em direção ao caixa eletrônico para sacar. É, se formou uma fila no terminal dois minutos antes, porém "tudo bem, está tudo bem", eu já estava dentro do super mesmo, de qualquer modo teria tempo de fazer as comprinhas. Nisso olhei para as caixas atarantadas e uma fila enorme em cada posto, já que a maioria das pessoas não carrega dinheiro consigo. Mas como até eu encher o carrinho esse povo já teria sido atendido, beleza.

Dinheirinho na carteira, peguei o carrinho e fui à seção de hortifruti-et-cetera, a primeira ao se entrar. Ué... onde estão todos os tomatinhos e todas as batatinhas que eu pretendia comprar? Prateleiras vazias me olhavam com uma expressão tão melancólica, como uma mãe cujo filho foi tirado dos seus braços! Sim, sim, estou com TPM. Por sorte encontrei algumas frutas que estavam na lista de compras e agarrei-as antes que os funcionários as guardassem também - e eu não sabia que esvaziavam prateleiras ao final do dia (e antes do super fechar). Vivendo e aprendendo!

Também fui ignorada pela balconista da fiambreria por longos... 20 segundos, até que ela notou minha presença. Pedi-lhe alguns gramas de presunto magro. "Só tem de peru...", lamentou-se com o seu "bom humor" habitual. Respondi que pode ser, que não tendo borda branca tá valendo, e desejei-lhe uma boa noite (estava precisando, credo!).

De resto corredores já vazios e listinha sendo riscada com sucesso, Doritos e chocolate apanhados, tudo certo. Vambora!

Ao chegar ao caixa vazio, fui informada de que aquele posto estava com a balança quebrada - no Nacional é costumeiro pesar frutas e legumes direto no caixa - e teria que me dirigir ao outro caixa, o único ainda aberto. "Tudo bem, está tudo bem". Dirigi-me até ele e comecei a descarregar tudo na esteira quando a mocinha me olhou do alto e disse: "Senhora, esse caixa está fechado, não viu a placa?". Expliquei-lhe que ela era a única caixa que poderia me atender naquele momento, que a tal balança da colega não funcionava e tal tal tal e que eu precisava pesar minhas frutas! (Já que resolvi comprar coisas saudáveis depois de um tempo de descuido, sabe como é). A garota suspirou, fez cara de tédio, estava pronta a repetir que ela já estava fechando suas atividades quando fulminei-a com o olhar mais meigo que uma mulher na TPM pode oferecer (NOT!) e sua gerente ordenou que ela fizesse o último atendimento da noite. Ora pois, onde fica a razão do cliente?! Não é por acaso que essa unidade da rede tem fama de mau atendimento.

Agora, depois de jantar um pacote de Doritos Sweet Chili, naturalmente pensei em combater a pimentinha com um pedaço do chocolate redentor quando... dei-me conta de que na pressa de a dona moça passar minhas compras, esqueci o chocolate no fundo do carrinho. Ele ficou lá, abandonado no supermercado em um domingo de noite fria e... buááááá!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Música de quinta: The Time Is Now, por Moloko

Da Last.fm:
Moloko foi uma banda angloirlandesa de electropop formada por Roisin Murphy de Wicklow (Eire) e Mark Brydon de Sunderland (Inglaterra). Durante a década de noventa, conseguiu convencer muitos jóvens da época com a sua elegante proposta de pop electrónico. A banda separou-se em 2001, mas continuaram a trabalhar juntos pontualmente, editando o DVD “11.000 clicks” e fazendo um pequeno tour acústico em 2006, apresentando o disco compilatorio dos melhores exitos da banda - “Catalogue”.

Inclusive recomendo muitíssimo o álbum Catalogue. É de se ouvir do início ao fim em loop.

A música abaixo é uma das minhas preferidas, perdendo somente para Fun For Me com sua letra totalmente "viajada" (o que faz jus ao blog). Vale a pena conferir também.


You're my last breath
You're a breath of fresh air to me
Hi, I'm empty
So tell me you care for me
You're the first thing
And the last thing on my mind
In your arms I feel
Sunshine
On a promise
A day dream yet to come
Time is upon us
Oh but the night is young
Flowers blossom
In the winter time
In your arms I feel
Sunshine
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
You may find yourself
Out on a limb for me
Could you expect it as
A part of your destiny
I give all I have
But it's not enough
And my patience is shot
So I'm calling your bluff
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last
And we gave it time
All eyes are on the clock
But time takes too much time
Please make the waiting stop
And the atmosphere is charged.
In you I trust.
And I feel no fear as I
Do as I must.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last
Tempted by fear
And I won't hesitate
The time is now
And I can't wait
I've been empty too long
The time is now
Took a chance and now it's gone
And the time has come
Let's make this moment last
And the night is young
The time is now.
Let's make this moment last.
Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment... last.

Vida em empresa de tecnologia: o café



Parece a copa da firrrma.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eu já...

Tomei choppada antes de fazer uma prova na faculdade - e tirei 10, coisa rara quando sóbria;
Comi um chocolate por dia em semana de TPM;
Saí de uma balada eletrônica para uma casa de pagode (sob protestos, mas...);
Comi uma folha de alface por vaidade, um cafajeste por saudade...
Sentei no sofá do Camarote da TVCom;
Passei uma noite sentada sobre bagagens no aeroporto, no tumulto;
Menti pra todo mundo que era meia irmã de uma amiga quando éramos crianças - e botamos a culpa da pulada de cerca no meu pai;
Estourei o limite do cartão de crédito;
Arranhei totalmente o carro do meu pai no portão da própria casa;
Quebrei o pé ao salvar cachorrinhos abandonados em um dia de temporal;
Almocei no Café Tortoni;
Coloquei um tampão de borracha em um furinho que tinha no coração;
Comi a horrenda comida de hospital por uma semana (no episódio do furinho);
Deletei um banco de dados em produção durante uma queda de energia na agência;
Passei um reveillon em uma festa open bar sinistrona em Porto Alegre;
Mandei uma carta para um garoto por quem era apaixonada no colégio (e me arrependi no minuto seguinte);
Dei entrevista para a Zero Hora;
Fui a um bloco gay de carnaval no Rio;
Tomei bomba em zilhões de cadeiras na universidade;
Comi duas conno pizza de uma vez e passei mal;
Taquei cubos de gelo na janela do vizinho, para ele calar a boca de madrugada;
Fiz trabalho voluntário com idosos e crianças;
Tive meu diário de adolescente roubado pela minha mãe;
Xeretei muito a vida dos outros via mídias sociais;
Trabalhei cobrando clientes inadimplentes;
Fiz viras de martelinho com amigos até perder os sentidos;
Fui uma evangélica exemplar;
Questionei todas as doutrinas infundadas que me ensinaram;
Mandei pessoas embora pra sempre durante a TPM;
Chamei essas pessoas de volta na semana seguinte;
Terminei um relacionamento no meio de um show de rock;
Passei horas comprando quinquilharias com uma amiga na 25 de Março;
Atravessei a Redenção à noite, morta de medo;
Arruinei outro reveillon, em família, e fui dormir às onze e meia da noite, com remorso imediato;
Cantei Shakira em um videokê, alcoolizada, com uma amiga na sua despedida de solteira;
Morri de rir dessa amiga que foi insistentemente cantada por um cara que tinha ido pra balada sujo de graxa;
Me dei muito mal por julgar pessoas que conhecia superficialmente;
Acreditei em paixonites online;
Enviei projetos bugados para produção;
Torci o pé no primeiro encontro;
Passei o dia dos namorados tomando vinho com um monte de mulheres, só pra não ficar sozinha;
Estraguei fones de ouvido derrubando-os dentro da xícara de café;
Me constrangi ao comprar pílula do dia seguinte sozinha na farmácia;
Fui no Negafrida, credo!
Briguei com amigas por elas namorarem canalhas;
Tentei trocar uma prima por um pack de cerveja;
Mordi uma pimenta violenta no jantar de casamento do meu ex-chefe, chorando e borrando toda a maquiagem;
Tive um gato gay (gato que mia, ok?);
Dancei Macarena achando que era uma coisa maneira;
Revirei a web procurando uma música dedicada às Tatis;
Me acostumei a ser chamada de Quebra-barraco e maconheira - pura intriga da oposição;

Estou achando que a lista ficou enorme e que é melhor parar por aqui!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mensageiro sem noção

Estou tranquilamente trabalhando em uma sexta-feira após um almoço caprichado com os colegas em uma casa de massas - ou seja, me esforçando para não dormir - quando pipoca a janelinha abaixo, do nada:


Oi? Eu tenho cara de quem trabalha com expedição, vendas ou atividades do gênero? Custa cumprimentar e se certificar que eu sou quem você pensa que eu sou? Pode por favor não usar esses gifs animados ridículos?

Minutos depois a figura disse que uma homônima minha foi pessoalmente até sua empresa e deu o meu Messenger como contato. Me senti atendendo aquelas ligações ao estilo "alô? é do açougue Boi Gordo? me corta um pedaço de costela pra mim (sic) ir aí buscar daqui a pouco!". Na boa, está mais do que na hora de trocar de endereço para messenger!

Seriam os anticoncepcionais inimigos de alguns homens?

Uma interessante pesquisa realizada na Universidade de Sheffield na Inglaterra e que foi publicada no Trends in Ecology and Evolution apresenta possíveis razões para a mudança de foco das mulheres contemporâneas no que tange ao homem desejado.

Essa pesquisa observa que o uso de anticoncepcionais pode estar relacionado com esse fenômeno, ao passo que devido às alterações hormonais que ocorrem durante a ovulação, nós procuraríamos nesse período homens mais másculos ou que detenham maior diferenciação genética (com fins de perpetuar a espécie), e fora do período fértil nós supostamente nos sentiríamos atraídas por tipos mais andróginos.

Diz a pesquisa:
Ovulating women prefer more masculine and symmetrical male features. Fertile women are also particularly attracted to men showing dominance and intrasexual competitiveness, and other possible indicators of genetic quality such as creative intelligence.

Como o anticoncepcional não permite o período fértil, os retrosexuais ficariam em segundo plano todo o tempo. Ponto para os vaidosos, antenados, über-metrosexuais, e até os emos saem ganhando com essa teoria! Isso explicaria a atenção especial que têm hoje em dia tipos como Cristiano Ronaldo, Keanu Reeves, Beckham, os Fresnos da vida, entre outros charmosinhos.

Amigas que usam métodos anticoncepcionais: isso faz sentido?

Em todo caso, está aí mais um motivo para os homens reforçarem o uso da camisinha e não se preocuparem com interferência química nas suas conquistas.



Fonte: Does the contraceptive pill alter mate choice in humans?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Música de quinta: Espelho meu, por Papas da Língua

A música dessa semana é uma das mais bonitas da banda, na minha opinião. Apesar de gostar do trabalho deles como um todo, é fato que são músicas jovens, quase adolescentes. O bom é que em cada álbum algumas músicas se destacam; como no caso do Ao Vivo Acústico, gravado no Theatro São Pedro há alguns anos, que reuniu os principais êxitos dos Papas. É um dos DVDs que não enjoo de assistir.

O caso dessa música é que para mim ela traz mais um lamento pelo tempo gasto no que não valia a pena (em todos os aspectos), do que amores jogados fora. Mas é válido também nesse sentido.


Segue a letra na íntegra:

Perdi os anos todos
Em cada ano mais
Um pouco da virtude
Que todo homem traz
Gastei o tempo todo
A desprezar paixões
Do rancho imenso e fundo do orgulho
Eu fui o capataz

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais
Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

Sonhei os sonhos todos
Imaginando o céu
E dele fui seu prisioneiro
Em cela de papel

Joguei o jogo de jogar
Com A E I O U
E penetrei naquelas almas
Olhos de Capitu

Ah, onde está o meu você?
Ah, ah, ah, ah, ah... onde está o meu você?
Sei que ninguém vai perdoar
Nem mesmo há o que perdoar
É mesmo assim

E desejei amanhecer em paz
Em outros tempos atrás
Pedindo a Deus que para amar
Não fosse tarde demais

Ah, espelho meu
Ah, ah, ah, ah, ah... existe alguém
Mais triste do que eu?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sentimentos bons não pertencem ao Linux


Por essas e por outras que o Linux tem fama de pouco amigável.

Vi no Gizmodo.

Covardia e estupidez

Se alguém me perguntar qual é o defeito que considero mais inadmissível em uma pessoa, não precisarei pensar muito antes de responder que é a covardia. Talvez esse termo não cubra totalmente o que quero expressar, mas é a atitude escrota de uma pessoa se esconder e ficar na defensiva, ao invés de me dizer o que pensa, o que sente. Não importa se eu vá gostar do que ouvirei - até porque uma característica forte minha é justamente dizer tanto o que está na ponta da língua quanto o que deveria ficar guardado no coração, mesmo correndo o risco de magoar o interlocutor - mas é sempre mais honesto falar do que calar. Guardar para si apodrece a alma e deteriora as relações.

Pessoas assim costumam esperar que você tome a iniciativa, que você se exponha, que você jogue pedras ou ofereça uma flor. E mesmo que você faça tudo isso na esperança de que o sujeito (ou a sujeita) entenda a dupla mão das relações humanas e simplesmente se expresse, o sujeito continuará na sua zona de conforto. Que ódio que me dá! Ah, espera. Me ensinaram que sentir ódio é "do mal". Então que revolta que me dá!

Mas tenho minha parcela de estupidez nesses episódios que se repetem: eu os deixo se repetirem. Insisto, tenho esperança de que um dia a pessoa i) amadureça e se torne segura de si ou ii) ao menos entenda o quanto isso machuca. E não consigo sequer aplicar a mesma abordagem, pois não há meio termo na minha cabeça dura, nem sei fingir (o que é bom). Sempre acredito na redenção das pessoas. Quase sempre em vão.

*****

UPDATE: esse pequeno desabafo foi expelido depois de uma conversa com o dito sujeito, que simplesmente me bateu a porta na cara. Não é nada pessoal com mais ninguém.

sábado, 10 de outubro de 2009

Laziness pays off now


Aproveitemos o feriadão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Música de quinta: Sexo com você, por Amêndoa

A quinta-feira está quase no fim, mas deu tempo de postar a música de quinta em dia ainda. Dias corridos profissional e academicamente falando.

Amêndoa é a banda do Dani, ex-colega de trabalho e uma pessoa muito especial! E essa música é marota, ensolarada e roqueira.



Sexo com você
(Daniel Weinmann / Fernando Matos)

Não quero sexo com você
E a TV
Também não quero com você
Eu quero andar
De mão
Ao sol
E só depois sexo com você
Eu quero andar
De mão
Com outra moça
E só depois
Sexo com você
Ou com quem for

Eu vou andar com todas ao sol
E vou saber suas diversões
Eu vou andar com todas elas ao sol
E se inverno for vai ser melhor

Não quero sexo com ninguém
É claro que
Eu quero sexo com você
Mas quero andar
De mão
Ao sol
Com mechas claras e você
Eu quero andar
E vou fazer
Sexo quando eu perceber
Que de repente...

Não quero nexo com ninguém
E você tem
Você não precisa entender
Mas quero andar
De mão
Ao sol
E só então não quero nexo com ninguem
Eu quero andar
Em vão
Com outra moça
Se sexo acontecer
Sem nexo nunca vou saber

Todas as músicas do álbum Rock estão disponíveis para download gratuito no site da banda.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O desabafo de um webdesigner

Emocionante desabafo do designer W.L.D., de 23 anos, que preferiu ficar no anonimato.
Ele só quer... ele só quer aprender a programar! Em PHP!

Por que textos de auto-ajuda destroem você

Reproduzo abaixo um artigo que acabei de ler, com o qual me identifiquei muitíssimo. Quem me conhece sabe que não suporto textos de auto-ajuda e conteúdos motivacionais enganadores, pelos motivos que o autor Rodolfo Araújo explica muito bem abaixo.

Recomendo a leitura completa do texto e reflexão sobre em que tipo de pilares você tem se apoiado para justificar sua acomodação. Os termos destacados são os que mais me chamam a atenção:

"Depois dos calmos Quem mexeu no meu monge? e O monge, o queijo e a vida real, eu havia prometido não falar mais de livros de auto-ajuda. Mas quando vejo uma revista de administração que se diz topo-de-linha, onde um articulista pretensamente idem vem com essa balela de "o seu sucesso só depende de você", "você tem as rédeas da sua vida" e coisas semelhantes, eu não consigo me conter.

Pensei um pouco mais a fundo sobre o tema - pelo menos ele serve para alguma coisa - e bolei uma teoria que agora divido com vocês, em primeira mão. Mas segura aí porque vai doer! Senão vejamos:

A maioria desses livros se apóia na seguinte falácia: Você é brilhante e para ser um sucesso só falta querer! Isto é:

SER UM GÊNIO + QUERER SER UM SUCESSO = SER UM SUCESSO!

Bom, se você já é um gênio e a única coisa que faltava para ser um sucesso era querer ser um sucesso, então tudo está resolvido. Porque depois de ler o livro de auto-ajuda você também passou a querer ser um sucesso! OK, então eu concordo que as pessoas devem ler UM livro de auto-ajuda, porque ele as fará querer ser um sucesso.

Bom, então o passo seguinte é todo mundo virar um sucesso, certo? Mas peraí, nem todo mundo é um sucesso... Então deve ter alguma coisa errada com a equação acima.

Se a segunda premissa é verdadeira (afinal, quem não quer ser um sucesso?) e o resultado esperado não aconteceu, então deve ter alguma coisa errada com a primeira premissa.

Exatamente! O problema está aí! Você não é um gênio...

Há algumas razões para isso. Mas há, também, muita esperança e você não precisa desanimar!
Em primeiro lugar não há motivo nenhum para ficar triste. Eu também não sou um gênio, porque também quero ser um sucesso, mas não sou. Logo, você tem ao menos a minha companhia.

Então, depois de ler o seu primeiro livro de auto-ajuda, você descobriu duas coisas:

1. Você não é brilhante;

2. Você precisa querer ser um sucesso - e isso você já quer!

Então, a única coisa que você precisa consertar é a primeira. Você precisa ser brilhante e, para isso, só existe uma maneira: RALAR, ESTUDAR!

O grande problema disso é que as pessoas não querem ralar, não querem estudar, querem o menor esforço. Elas querem ser brilhantes - e, consequentemente, um sucesso - sem nenhum trabalho. E os picaretas que escrevem livros de auto-ajuda prometem exatamente isso: você vai tornar-se um sucesso da noite para o dia sem nenhum esforço. Claro, porque querer ser um sucesso não dá trabalho nenhum e é, aliás, uma tendência natural do ser humano. Praticamente uma obrigação.

Aí, o sujeito nada brilhante que lê esse livro prefere acreditar somente na parte que diz que ele vai ser um sucesso sem fazer nada, do que na que diz que ele vai ter que estudar muito e que isso vai dar um trabalho danado.

Más notícias, amigo, isso não vai acontecer.

Recentemente o Malcolm Gladwell abordou esse tema em Fora-de-série/Outliers - que você não leu porque tinha nas mãos a décima versão de "O padre e a cafetina" - mostrando que há três fatores essenciais para o sucesso: ser brilhante, praticar e sorte.

Você - que, lembre, não é brilhante - acha que estudar dá trabalho, praticar dá mais ainda e prefere, assim, apostar tudo na sorte. Afinal de contas, os papas da auto-ajuda dizem que se você realmente acreditar, a sorte virá. E você acredita. Senta em cima da sua bunda e fica esperando. Só que eles te enganam, espertamente esquecendo de dizer que você precisa se esforçar um pouco, ao menos. É como se Deus te dissesse que você vai ficar rico ganhando na loteria e aí você nem sequer se dá ao trabalho de comprar o bilhete.

Certa vez o magnata do petróleo Jean Paul Getty deu sua receita de sucesso: "Acorde cedo, trabalhe muito, ache petróleo". Perfeito! O problema é que ela só funcionou para cinco pessoas até hoje. Eu, particularmente, não tenho nenhum amigo que achou petróleo na rua. Tudo bem, eu tenho poucos amigos. Talvez você conheça alguém que achou.

Mas não, as pessoas continuam a acreditar nisso. Tinha uma pessoa que trabalhava comigo que sonhava com uma posição na área comercial - onde era preciso estudar muito, falar muito bem para ser convincente e ter facilidade com números. Tudo o que essa pessoa não tinha - e que demoraria muito para conseguir. Eu brigava com o meu chefe, porque em vez de ficar incentivando esse sonho inalcançável, penso que ele deveria apontar-lhe caminhos mais factíveis, de acordo com as habilidades que ela já tinha, ou com as que conseguiria desenvolver mais facilmente.

Sonhos impossíveis não servem para manter a esperança acesa. Servem para confirmar um futuro frustrado. Dizem que devemos deixar as pessoas sonharem com o que quiserem. Tudo bem, desde que realmente saibam que aquilo é uma fantasia. Tipo Smurfs voadores ou baleias falantes.

Mas sonhar em ser astro da novela das oito (a menos que você realmente esteja se dedicando à carreira de ator) ou campeão do mundo de futebol (desde que você tenha entrado na escolinha com três anos de idade) não te farão uma pessoa feliz. Não faz bem querer ser bebê Johnson's com vinte e nove anos.

Claro que é melhor sonhar do que ser pessimista. Mas sonhar enquanto faz alguma coisa pelo seu sonho é melhor ainda! Então vá lá! Leia um livro de auto-ajuda. Qualquer um, porque tanto faz. Se você já leu, então mãos-à-obra, vá estudar! Mas se começar a ler o segundo livro de auto-ajuda, então definitivamente você não é um gênio.

Outra prova disso, é que livros de auto-ajuda vendem milhões de cópias e os casos de sucesso são bem menos frequentes do que isso. Então a fórmula não funciona. No todo, ou em parte dela. Qual parte? Provavelmente a que diz que você é um gênio.

O que esses livros realmente dizem, nas entrelinhas, é que todos nós somos uns bostas. Porque se só depende de nós sermos um sucesso - e mesmo assim somos um bostas - então quer dizer que somos realmente uns bostas. Ninguém prefere continuar a ser um bosta se tiver a opção de ser um sucesso ao alcance das mãos.

Talvez o problema resida no fato de as pessoas darem um valor desmedido à esperança e aos elogios ("Você é um gênio e, para ser um sucesso, só falta querer!"). Num interessante artigo sobre Qualidade e Performance, Peter Scholtes conta a ilustrativa história vivida pelos pilotos e instrutores da Força Aérea de Israel.

Estes notaram que, depois de um vôo ruim, seus pilotos eram repreendidos e, então, melhoravam a performance. Por outro lado, os pilotos que faziam bons vôos e recebiam elogios acabavam por piorar suas performances nas tarefas subsequentes.

Mas em vez de atribuir a melhora da performance à reprimenda e a piora ao elogio, eles perceberam que as mudanças nada mais eram do que caminhos naturais.

Quando você atinge a sua melhor marca, o caminho natural é piorar. Do mesmo modo, quando faz um trabalho ruim, provavelmente vai melhorar depois. Naturalmente.

Então, quando você está no fundo do poço, só há um lugar para onde pode ir: para cima.

Antes de ser um pessimista-fatalista, espero que você veja nesse texto uma necessária dose de realidade na hora de pensar em seus sonhos. A tão propalada auto-ajuda dos livros adormece suas ambições, travestindo-as de falsa esperança. Ela te embala com a promessa de um maravilhoso sonho, enquanto você vive uma dura realidade, bem diferente daquela pintada em letras douradas na conta-corrente do autor que te engana. Assim, a grande falácia da auto-ajuda nada mais é do que uma grotesca lorota de auto-atrapalha."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Frank Jorge consertou Time to Pretend

Está rolando por aí um vídeo do Frank Jorge tocando um cover interessante da música Time to Pretend, do MGMT. Eu particularmente gosto muito da banda e até gosto da música original, apesar de ela passar uma mensagem meio (muito!) autodestrutiva, mas achei bem válida essa releitura:


E você, prefere qual das versões?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reportagem sobre o trabalho da profª Rute na TV

Há alguns dias a professora Rute deu uma entrevista para a TV Record RS a respeito do seu trabalho com o blog de oportunidades. Reproduzo abaixo a reportagem, na qual fiz uma pequena participação com meu depoimento.

Sim, desconsiderem a maluquice do repórter.

E sim, eu estou de cara até agora porque a produção do programa cometeu o pior erro que se pode cometer contra uma Tati. TatianA é senhora sua mãezinha, tá bom, senhor editor?


O que valeu foi a divulgação ainda maior do trabalho dela e o reflexo positivo: no mesmo dia da exibição da reportagem o blog recebeu um número de acessos bastante significativo.

O endereço do blog vocês já estão cansados de saber: está no banner aqui da coluna do lado. =)