sábado, 27 de junho de 2009

Não é tão ruim quanto parece

Para pessoas como eu, que procuram sempre analisar o porquê que tal evento ruim aconteceu e o que isso está querendo me fazer entender:

Fonte: Frases Ilustradas

Ou seja, não tente forçar a vitimização. O mundo não está conspirando sempre contra você.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A diferença entre uma verdadeira celebridade e os pobres aspirantes

Nessa quinta-feira o mundo inteiro foi surpreendido pela notícia da morte abrupta de Michael Jackson. Talvez assombrados pela instantaneidade da perda, talvez impactados pela notícia que emergiu da penumbra em que se tornou a carreira do artista nos últimos anos de reclusão (e por que não assumir, decadência). Fato é que todos estão comentando o assunto. Fãs e não fãs.

Eu confesso que não sou fã dele (ou não era fã? a obra do artista nunca morre, né, então não tem porque colocar no passado) e, pelo contrário, sua figura me põe medo. Olhos gigantes delineados, saltados em um rosto de cera esculpido por uma busca incessante por uma aparência que Deus não tinha lhe dado. Não vou mentir não: nos últimos anos olhar para ele me fazia tremer feito criança com medo de fantasma! Estranhíssima sensação. Bom, fora isso, os escândalos pessoais dele também me provocaram uma grande má impressão. Como já li por aí nas últimas horas, ele desistiu de amadurecer em função da infância perdida. E para completar, uma vez conheci um cara que venerava Michael. Coisa de fanatismo, sabe? Criei resistência.
Por outro lado suas músicas até o começo dos anos 90 eram de fato mega hits. Gosto de algumas, marcaram época, fizeram muita gente dançar e provocaram uma revolução musical. Inegável!

Mas por que tanto estardalhaço pela sua morte se ele estava afastado do mainstream há pelo menos 10 anos? A pergunta não é minha e por isso mesmo a respondo: porque o cara realmente era uma celebridade. Um artista dos tempos em que não havia tanta gente disputando o mercado, que se sobressaiu, que tem história e personalidade musical. Da cifra de Madonna, Tina Turner, Stones, Beatles, e sei lá que outros nomes inesquecíveis que minha memória ridiculamente fraca agora não lembram. A questão é que hoje - considerando a nova safra - que nomes você apontaria para assumir um posto tão elevado no mundo da música? Na minha opinião pessoal, o último nome que eu talvez destacaria para isso é o da Britney Spears. Que ela é uma maluca é óbvio, que arruma confusão por onde passa ninguém nega. Porém musicalmente é conhecida pra caramba! Amy Winehouse não vale, todo mundo está esperando ela morrer há horas!

Já as dezenas de afilhados musicais do Timbaland vão morrer na praia, infelizmente, assim como as aspirantes a genéricas de divas estilo Lady Gaga, Beyoncé, Nelly Furtado, Lily Allen... Hoje em dia o mercado não tem mais como absorver novidades expressivas dado o sem número de pessoinhas querendo seu lugar ao sol. É tanta diversidade de estilos que a impressão que tenho é de que a cada lançamento vem mais um álbum estilo mais-do-mesmo. Não é por acaso que aquela música dos Titãs (já bem antiga) tira onda das celebridades instantâneas e seus hits de um verão.

Depois de a geração de reais celebridades passar, duvido muito que haverá outro choque mundial com o anúncio de uma morte como o de hoje. Obviamente não estou me restringindo ao Brasil em nenhum momento. Aqui, quando Roberto Carlos morrer vai ser um Deus-nos-acuda; mas suspeito que brasileiro deve chorar até morte de Lacraia, viu?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ainda bem que existe o botão de rebobinar

Há momentos em que você está pensando em algo e - magicamente - começa a tocar uma música que traduz ou complementa a sua linha de pensamento. Assim acabei de ouvir a música abaixo, exatamente enquanto pensava em "qual é a maneira certa de agir em determinadas situações?!".

Segue o áudio de Rebobinar, na doce voz da Manu da Wonkavision:



Um sorriso, com licença, por favor, obrigado

Não é difícil ser uma pessoa boa, apesar de o mundo ser mau </mode pink on>.
O problema é que cada vez mais os indivíduos levam à sério esse termo e se comportam com uma individualidade absurda, uma tal força de vontade em olhar para o próprio umbigo e em acreditar que são mais importantes do que a pessoa que está à sua frente, que volto a afirmar que tenho crido cada vez menos na reciprocidade humana.

Exemplo 1: você está em um restaurante lotado, almoçando em uma mesa próxima à atendente responsável por indicar aos clientes lugares disponíveis para se acomodarem. Enquanto você ao abordá-la pediu "uma mesa de um lugar, por favor", observa que, estatisticamente, 80% dos demais clientes a miram com uma expressão de superioridade e dizem "X lugares". Ela aponta uma mesa disponível e os inflados egos rumam até lá sem sequer a olharem de volta. Agradecer então, nem pensar, afinal "ela não está fazendo mais do que a sua obrigação". Concordo que ela é remunerada para isso, mas... custa ser gentil? Dane-se se você é um executivo de uma instituição financeira renomada! Todo mundo merece um sorriso para tornar seu expediente mais agradável.

Exemplo 2: você está no táxi lotação indo para o trabalho e pede para o motorista lhe deixar na esquina fulana de tal, direcionando-lhe um sorriso ao terminar de falar. Enquanto você está pagando a tarifa, uma educada (NOT!) senhora passa à sua frente na porta do coletivo, entrega o dinheiro ao motorista e desce sem dizer palavra. E sai batendo o saltinho calçada afora. Você agradece ao motorista, desejando um bom dia a ele e desembarca, ainda sem compreender por que raios as pessoas são tão estúpidas. E não adianta argumentar que essa pessoa poderia estar em um mau dia ou com algum problema pessoal porque isso jamais justifica falta de gentileza, e, além do mais, nossos próprios problemas cabem somente a nós.

Exemplo 3: em uma balada relativamente cheia, você espera pacientemente na interminável fila do banheiro feminino a sua vez de dar uma retocada no make e tal tal tal. Inúmeras espertas (que não estão bêbadas nem nada) tentarão passar à sua frente usando a famosa tática de educação em baladas empurrando se vai ao longe. Você, ainda educadamente, fecha a passagem pela porta com o seu braço e diz "desculpe, mas existe uma fila, por favor a respeite". Certamente a esperta lhe fitará com a pior cara do mundo e tentará forçar a passagem, no que você perderá a paciência e... deixará o pé para ela tropeçar. Já fiz isso é dá muito certo! Não tem preço ver a piriguete cair do salto, você continuar olhando e dizer-lhe que se ela tivesse respeitado a fila, não estaria cheirando o chão do banheiro.

Exemplo 4... não, chega de exemplos. Já deu para perceber que o que me incomoda é a falta de educação com que muitas pessoas tratam quem está à sua volta. Se na grande maioria dos seus contatos sociais você utilizar ou um sorriso, ou pedir licença, dizer um "por favor", ou um belo "obrigado(a)", estará seguramente colaborando para o bem das relações humanas.
Não é difícil, não dói e faz uma grande diferença para quem te ouve!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como não ser desagradável no Twitter

Por mais óbvio que seja (ou deveria ser), muita gente não tem bom senso no Twitter. Diante disso reproduzo abaixo uma lista de 15 dicas que li no IDGNow! para você não ser um tweetchatonildo na ferramenta de microblogging.

*****

Quer evitar constrangimentos em 140 caracteres? Siga 14 dicas básicas e tenha um perfil querido por quem te segue.

1) Não use o Twitter como blog
Se o espaço tem 140 caracteres, é para ser respeitado. Não divida uma mensagem em 2 tweets ou mais.

2) Siga só quem quiser
Além disso, você pode deixar de seguir uma pessoa caso não esteja feliz em ler seus ‘tweets’. E não implore para ser seguido, a mecânica é diferente do "me adicione" de uma rede social como o Orkut.

3) Não leve a público o particular
Se quiser apenas se comunicar diretamente com alguém use @nomedousuário. Caso o assunto seja particular, use mensagens diretas.

4) Responda
Sempre confira se alguém te enviou uma mensagem direta e a responda - conversar faz parte do Twitter, inclusive para fazer perguntas como "Alguém sabe se aparelho X é compatível com o processador Y?".

5) Diminua a frequência de posts
Menos é mais, e você irritará seus seguidores se quiser atualizá-los a todo instante sobre qualquer tópico que seja. Escolha qualidade, não quantidade.

6) Cuidado ao divulgar blogs e afins
É muito fácil parecer spammer e perder seguidores por usar seu perfil como ferramenta de marketing, a não ser que isto esteja claro e definido desde o início.

7) Evite ser tedioso e egocêntrico
Nem todos querem ler “Bom dia Twitters” ou “Estou visitando um lindo museu”. Tenha conteúdo e, se for falar sobre si, recomenda-se contextualizar o seguidor, com uma foto ou link.

8) Compartilhe coisas incríveis
Bons links, músicas, dicas culturais, frases interessantes e curiosidades são sempre vistos com bons olhos.

9) Dê crédito
Quando for twittar algo que alguém disse, use ‘RT @nomedeusuário’, mencionando apenas a fonte original do texto. No final da mensagem, mostre o perfil que te trouxe a mensagem, colocando ‘(via @nomedeusuário)’.

10) Seja discreto
Ao falar sobre eventos sociais particulares - como uma festa de aniversário ou encontro no bar -, é melhor ser vago. Nem todos querem que a informação seja compartilhada.

11) Use gramática apropriada
Um guia não oficial do site Grammar Girl aponta pequenas dicas, como evitar abreviaturas estranhas e usar pontuação corretamente.

12) Cuidado com o que escreve
Caso o seu perfil seja público, lembre-se que a vítima de uma reclamação ou xingamento via Twitter poderá ler. Consequências mais trágicas incluem ser demitido por algo que foi mecionado no serviço.

13) Com álcool, sem 'tweets'
Após (ou durante) um happy hour ou festa onde você já perdeu as contas de quanto bebeu, não invente de conectar e escrever o que lhe vier à cabeça. Esta dica complementa a anterior.

14) Use a busca
Você não precisa ler todos os tweets. "Use o http://search.twitter.com para encontrar mensagens sobre assuntos específicos q lhe interessam", diz o @Twittiqueta .

15) Indique bons perfis
Se quiser sugerir que seus seguidores sigam alguém com posts interessantes, use a famosíssima hashtag ‘#FollowFriday’ e, em seguida, ‘@nomedousuário’.

Fonte: IDGNow!Twitter: veja 15 dicas para usar o serviço com elegância e bom senso

terça-feira, 16 de junho de 2009

Revanche: o doze de junho desse ano

Bom, conforme prometido, a sexta-feira passada foi para beber e dar risadas com as amigas até esquecer que dia era aquele. Mas quem andou esquecendo mais do que devia não fui eu, foi a Rê.

Cá está o registro da noite de muito - eu disse muito - vinho, chocolates e conversa animadíssima com Rita, Rê, Dani e Lalá no Muffuletta. À propósito, esse bar é meu atual lugar favorito da noite porto-alegrense. Lugar aconchegante, com ótimo atendimento, relativamente bem frequentado e localizado ao lado do Ossip, em uma das esquinas mais tradicionais da Cidade Baixa. O vinho é de qualidade, a cerveja sempre gelada e a comida é deliciosa. Recomendo o sanduíche Voodoo e a pizza vegetariana.



Estamos discutindo até hoje se foram quatro ou cinco garrafas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A noite dos namorados do ano passado

Há datas comemorativas que mexem com quem tem o que comemorar e com quem não tem também. Dia das mães: a maioria das pessoas ou dá ou recebe um presente pela maior parte da sua vida. Dia dos pais idem. Dia das crianças: não tente privar seu filho/afilhado ou irmãozinho de um presente (a.k.a. brinquedo), caso contrário o beiço quilométrico estará feito. Natal então... é o maior devorador de décimos terceiros que existe.

E o dia dos namorados, não é só para quem tem namorado(a)?
Deveria ser, mas convenhamos que todos fazemos planos para não passar em branco pela data. Estou falando conosco, solteiros, obviamente. Quem é que em sã consciência deseja passar a noite dos namorados assistindo à sua novela normalmente em casa, comendo um sanduíche e indo dormir cedo e sozinho? Não, não! Vamos para um boteco beber-cair-levantar, vamos para uma balada animadíssima, vamos reunir amigos solteiros para fazer um manifesto contra essa data de casais apaixonadinhos. Enfim, a noite dos namorados vira noite dos solteiros também, e pronto.

Assim, no ano passado minha amiga Josie me convidou para jantarmos em algum lugar (puro pretexto, o negócio era beber e dar risadas mesmo). Era seu primeiro ano solteira depois de uns 10 anos e eu curti a ideia. Então exploraríamos os botecos da sempre acolhedora de boêmios Cidade Baixa e depois, como ela combinou com o seu irmão para ele dormir na casa do namorado, eu ficaria dormindo em seu apê.

Bom, ao chegar apê da Josie encontrei sua mãe e seu tio, que estava terminando a instalação de algum treco em uma parede. Ao descermos todos juntos (eles indo embora), a mãe dela sugeriu que devido ao serviço camarada do tio ela ao menos lhe oferecesse um jantar. Ótima iniciativa, mas... justo naquela noite?! Sim, apesar da minha expressão de desaprovação, foi naquela noite. Rumamos os quatro para uma pizzaria do bairro em um programa super família.
Não seria de todo mau, uma vez que após jantarmos eles realmente iriam embora e ainda era cedo da noite. Mas... e tudo na vida tem um "mas"... lá pelo meio do jantar percebemos - Josie e eu - que o tio dela estava se lançando para mim. OMG, OMG. Insistindo oferecendo bebidas, sendo gentil, prestando muita atenção no que eu dizia, praticamente um gentleman; só que ele não é somente o tio da minha amiga, é o perfeito tiozão, tá entendendo?

Depois de finalmente terminarmos o jantar e voltarmos até a calçada do prédio da Josie, na hora da despedida tive que ouvir mais alguns gracejos do tiozão. Tá, tá, beijonãomeliga, tchau! E o carro finalmente arrancou. Ufa...

Bem, já estava frio, já estava ficando tarde (sendo quinta-feira ainda tínhamos que acordar cedo no dia seguinte), então decidimos subir para tomar uma garrafa de vinho assistindo TV mesmo.

Lembra que eu disse mais acima que o irmão dormiria na casa do namorado? Pois bem... ainda antes, quando cheguei no apartamento ele estava lá, tomando banho para sair com o namorado. Aí toca a campainha e chega o dito cujo, com um buquê de rosas lindo. Muito fofo! E saíram os pombinhos.
Bom, o que aconteceu é que quando já estávamos as duas debaixo das cobertas assistindo TV e na metade da garrafa de vinho, os dois chegam de volta. E o irmão disse que eles não lembro por que motivo dormiriam ali. O apartamento é de um dormitório e por isso mesmo geralmente ela e o irmão costumavam fazer um regime de escala para passar a noite quando recebiam visitas, mas no fim das contas a noite de 12 de junho terminou com uma cama gigante armada no chão e eu, solteira, dormindo ao lado de um casal gay apaixonadíssimo.

Quer saber? Dessa vez vou beber vinho até esquecer que dia que é hoje!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Egos virtuais inflados

Confesso que tenho uma certa incompreensão pelo furor com que blogueiros desse país tratam a blogosfera, twittosfera ou que outros nomes mais utilizem para agregar redes sociais e afins. Sim, tenho conta no Twitter e acesso diariamente, acompanho algumas poucas figuras populares mas continuo priorizando meus conhecidos pessoais ali. Entretanto essa semana observei a troca de farpas entre o Tas do CQC e o Cardoso, "formadores de opinião" dessa ferramenta virtual.
Sim, vir-tu-al.
Sem contato pessoal.
Deveria ao menos não ser assim levada tão à sério.

O que eles diziam?
Bem, a thread tratava do conceito que em mídias de massa chamamos de celebridades, e que na Web 2.0 seria mais adequado classificar como "reputação e autoridade", disse Alex Primo, cuja opinião respeito muito mais do que a do Cardoso. Na prática: quem tem mais reputação online e quem é hoje O CARA nessa dimensão de redes de relacionamento.
Só que eu vou mais além nessa observação, e cada vez mais me sinto old school ao pensar sobre o assunto. Qualquer meio de comunicação deve ser encarado como uma plataforma para compartilhar conhecimento, trocar informações úteis, transmitir opiniões, apresentar produtos e serviços que regionalmente você não conheceria, entre outras utilidades. Ou seja: para mim ainda a palavra-chave da Web 2.0 é compartilhar. Filosofia open source? Não, não, continuo capitalista. Mas defendo a pluralidade de conhecimento, não de egos inflados.

E esse é o ponto negativo do Twitter no Brasil. Ele é erroneamente encarado por muitos como um palanque para promover a própria imagem, com a democrática visão de aproximar famosos de anônimos. Isto é, assim como qualquer um de nós envia uma direct message para o time dos apresentadores da - ainda - febre das segundas à noite na Band, pode-se saber o que Lily Allen está pensando (e ela dia desses pensou/falou que a dona Susan Boyle não merecia ganhar o tal Britain's Got Talent). E por aí vai.
Ok, essa aproximação com figuras conhecidas do mainstream da vida real de fato vai super de encontro à mania do povo de querer "tocar" no seu ídolo, mas daí a termos "célebres blogueiros" do Brasil disparando sentenças formadoras de opinião visando RTs é patético. Patético, Tati? Isso aí, patético.

Formar opinião é um processo natural e involuntário. Se o que você diz é inteligente, as pessoas ecoarão sem esforço algum. Não serão precisos ínfimos 140 caracteres enchendo as páginas dos contatos alheios para isso acontecer. E falando em contatos, outro ponto que esse povo levou muito ao pé da letra foi o termo seguidores para sua lista de contatos. Por isso ainda prefiro chamá-los de contatos, com o perdão da repetição da expressão. Bilateralidade e igualdade de direitos, por favor.
Para formar opinião é preciso ser criativo no que se diz. É não seguir modelos prontos e principalmente linhas de pensamento preexistentes. Be yourself, but be creative. Se você utilizar fórmulas semiprontas será mais um, e acabará dando aquela impressão de que "já li isso em algum lugar ainda ontem!". Talvez isso explique a minha preferência por conteúdo pessoal ao invés de blogs temáticos. Existem tantos blogs destinados a falar sobre um determinado assunto que zerar a leitura dos feeds todos os dias é uma sessão vale-a-pena-ler-de-novo que não tem fim! Que o digam todos os releases sobre o iPhone 3GS dessa semana.

Além do mais, ainda prefiro blogs ao tal Twitter porque não consigo levar à sério (é verdade!) uma ferramenta onde você tem duas linhas de espaço para se expressar. Transmitir ideias leva tempo, e assertividade é diferente de objetividade excessiva. Marketing viral, promoções, divulgação corporativa, nada disso me parece ser suficientemente atendido por essa ferramenta de microblogging. Aliás, microblogging me lembrou liveblogging. Outra mania de Twitter extremamente tosca, a menos que você esteja cobrindo um evento importante no qual pessoas não tenham podido comparecer, embora o queiram. Exemplo: eu adoraria receber em tempo real informações sobre um Fórum da Liberdade - que nunca consegui assistir por questões profissionais - mas não faço a mínima questão de saber o que você, tão anônimo quanto eu, pensa sobre os premiados do Oscar. Como disse há alguns dias: odeio ser bombardeada com informações que não pedi.

Por fim: o próprio tititi com que a mídia tratou o boom do Twitter me assombrou nos últimos meses. Jornalistas digitais quase que diariamente tratam disso em seus textos como se ninguém pudesse viver sem o último app que usa a base de dados do passarinho. Francamente! Só vi popularidade assim no Orkut lá em 2004. E olha no que ele se tornou hoje: plataforma da maldita inclusão digital. Sim, como disse dia desses um colega de trabalho, não somos entusiastas da inclusão digital.
Ou seja, a bossa de hoje é o popular de amanhã e o brega da semana que vem. Para que tanto alvoroço?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

31 perguntas para passar o tempo

1) Onde está seu celular? Sobre a mesa, ao lado do computador.
2) E o namorado? Quem?
3) Cor do cabelo? Castanho médio.
4) O que mais gosta de fazer? Atualmente dormir sem o despertador barulhando.
5) O que você sonhou na noite passada? Nem sonhei, de tão cansada que estava.
6) Onde você está? No trabalho, cumprindo o horário por ter vindo somente à tarde.
7) Onde você gostaria de estar agora? Num café da rua Florida, em Buenos Aires.
8) Onde você gostaria de estar em seis anos? Boa pergunta. Não costumo pensar a longo prazo.
9) Onde você estava há seis anos? Chutando meu último emprego antes de migrar para a área de TI. Ou seja, cumprindo o aviso prévio e deixando as coisas em dia para a pessoa que me substituiria.
10) Onde você estava na noite passada? Em casa, secando o Inter.
11) O que você não é? Organizada financeiramente.
12) O que você é? Inconstante.
13) Objeto do desejo? Um apartamento com uma vista maneira para o Guaíba.
14) O que vai comprar hoje? Pensando em comprar um fortificante mental e uma maracujina. :o)
15) Qual sua última compra? Depende. Supermercado vale?
16) A última coisa que você fez? Investiguei supostos bugs em nosso sistema. Apenas supostos, felizmente.
17) O que você está usando? All Star preto, jeans skinny, malha bege e colete de nylon. Dia típico em que vim trabalhar confortavelmente.
18) Seu cachorro? Prefiro gato.
19) Seu computador? Em casa um notebook básico e bem funcional. Aqui um desktop Dell padrão.
20) Seu humor? Começou o dia desanimado, agora tranquilo. Levemente perturbado pelo tom de voz alto dos companheiros de andar.
21) Com saudades de alguém? De muitos "alguéns".
22) Seu carro? Não preciso.
23) Perfume que está usando? Carpe Diem.
24) Última coisa que comeu? Um salgado cheio de catupiry do Cyber da empresa.
25) Fome de quê? Feijão da mamãe. :o)
26) Preguiça de… ? Começar a próxima tarefa aqui no trabalho.
27) Próxima coisa que pretende comprar? Hum, não sei. Talvez uma divisória para o apartamento.
28) Seu verão? Meu verão? Prefiro o inverno, infinitamente.
29) Ama alguém? Amo todo mundo! Hehe. Ou como diriam os Engenheiros do Hawaii, "eu não consigo odiar ninguém".
30) Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Há pouco. Os meus colegas são muito figuras.
31) Quando chorou pela última vez? Não lembro, mas não deve fazer muito tempo. A TPM sempre se encarrega disso.

*****

Não sou de responder a esses questionários - apesar de que nos tempos de escola, lá pelos 9 ou 10 anos, eu fiz um daqueles cadernos de questionário para pedir que os amigos respondessem. Era a mania da geração anos 90 já que redes sociais, blogs e afins não existiam ainda.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Clientes espertos vs. nós, prestadores de serviço idôneos

Sei que esse vídeo já é bem conhecido, mas não canso de assistí-lo e lembrar dos clientes que já tive tanto nos tempos de agência quanto nos freelas. É quase sempre assim!