quinta-feira, 22 de abril de 2010

Música de quinta (literalmente): Regininha, por Inimigos da HP

Essa é uma edição especial da música de quinta, pois me caíram todos os butiás do bolso ao assistir a esse videoclipe. Definitivamente o Braziu dá ibope para subcelebridades que não fazem absolutamente nada que preste para ganharem fama. Quem é a protagonista do videoclipe? A Geisy-cara-de-pobre-Arruda. E, na boa? Ela fez plástica daqui, megahair dali, mas classe ela nunca vai ter, pois classe não se compra.

E, claro, eu NÃO gosto de Inimigos da HP. Além da cara de cavalo do cantor, as músicas são de muito mau gosto - tem uma em que ele fala algum "blablablá-vai-se-f****!", né? Terrível. Só quem tem aval para xingar palavrão é roqueiro, oras.

Por isso eu repito: quem afirma que o diabo é o pai do rock nunca ouviu pagode na vida.

Além do mais, super bem produzido esse clipe, né? Coisa finíssima!
Bom... fiquem com o hit da semana:


E não, não vou me dar ao trabalho de postar a letra aqui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Que tipo de bêbado você é?

Da série "fluxogramas que explicam a vida":


Sinceramente eu não sei qual sou eu... nunca me vi assim, hahaha. Mas suspeito que esteja entre a happy e a sleepy. =)
E você?

Fonte: Geekologie.com

domingo, 18 de abril de 2010

O efeito gangorra

Assim denomino a recorrente situação de duas pessoas que têm um relacionamento de longo prazo e dificilmente estão na mesma vibe. Talvez você não tenha se dado conta ainda da existência do efeito gangorra, mas praticamente todo mundo já o enfrentou alguma(s) vez(es) na vida. Ele não é bom - pelo contrário, angustia - mas é inevitavelmente normal.

Up and down. Você lá em cima feliz, realizada, com tudo dando estranhamente certo e se sentindo muito confiante. A outra pessoa deprimida, introspectiva, gastando todo o seu tempo livre em auto-análise para tentar encontrar a farpa fincada no olho que tanto lhe incomoda. Você está ocupada demais com os seus desafios empolgantes e não percebe que tem alguém precisando urgentemente de ajuda para sair de uma depressão que aniquilou aquele espírito brilhante de outrora.
Ou pior: você pode até cometer o pecado de não legitimar o sofrimento alheio; isto é, uma vez que uma aura de otimismo inundou sua alma, todo sofrimento de outrem parece coisa pouca, superável ou mesmo teatral. E esse é um comportamento dos mais condenáveis, não importando se foi não intencional.

Down and up. Passado um tempo (alguns meses são suficientes), é você que se encontra desanimada questionando suas escolhas, com a nítida impressão de que jogou fora momentos, pessoas e oportunidades. Desaparece das rodas de amigos, viaja sozinha para um lugar escuso, procura um analista. Tem ganas de chutar seu emprego e recomeçar a vida do zero em uma cidade desconhecida para reescrever a própria história, refazendo todas as escolhas. O outro? Recuperado, engajado em novos projetos, fazendo festa e com uma pele ótima! Tão feliz que não compreende que agora é você quem está precisando de conforto, de um abraço, de alguém que lhe ouça. E é sempre assim...

Mas por que eu disse no começo que isso ocorre em um relacionamento de longo prazo? Com tanta indiferença as relações não se deterioram?

Segundo dados estatísticos elaborados dentro da minha cabeça, 80% das relações têm seus alicerces fortemente abalados por essa corrosão sim. Se a casa não cair de vez, no maior estilo World Trade Center, se tornará tão frágil, tão frágil, que o tempo reduzirá tudo a um mero coleguismo. Já os outros 20% são os que me fazem ter esperança de que os relacionamentos ainda valem a pena. São aquelas pessoas que se dão conta da mancada e procuram a alma doente, seja para escutar e dar algum conselho, seja para promover um programa gradual de recuperação da auto-estima do amigo.

Já estive dos dois lados da gangorra e já precisei muito de alguém para me levantar. O que mais doeu é que tive que levantar sozinha, o que tornou meus joelhos mais firmes, mas o coração um pouco mais rígido. E por conta disso também já subestimei a má fase alheia. Shame on me!

Entretanto deixo o sincero desejo de que aprendamos a olhar mais para fora de nós mesmos para i) enxergarmos quando é necessário levar a alguém nossa positividade, ii) vermos que há um mundo de oportunidades mesmo quando nos sentimos subjugados e iii) que não joguemos fora pessoas valiosas nesses momentos extremos de alegria ou dor.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Define: Loop na informática

Para quem não conhece o conceito de LOOP, trata-se de uma terminologia assim nomeada por estudiosos de informática para definir uma confusão criada e que não possui uma explicação concreta para solução do problema.
Bem, vou tentar explicar em poucas palavras esta famosa terminologia. Diz-se que um programa de computação "entrou em loop" quando acontece a seguinte situação:

O diretor chama sua secretária e diz:
- Senhorita Vanessa, tenho um seminário na Argentina por uma semana e quero que você me acompanhe. Por favor faça os preparativos da viagem...

A secretária liga para seu marido:
- Alô, João! Vou viajar para o exterior com o diretor por uma semana. Cuide-se, meu querido!

O marido liga para sua amante:
- Eleonor, meu amor. A bruxa vai viajar para o exterior por uma semana, vamos passar esta semana juntos, minha princesa...

No momento seguinte, a amante liga para o menino para quem dá aulas particulares:
- Joãozinho, estou com muito trabalho esta semana e não vou poder te dar aulas.

A criança liga para seu avô:
- Vovô, esta semana não terei aulas, minha professora estará muito ocupada. Vamos passar a semana juntos?

O avô (que é o diretor desta história) chama imediatamente a secretária:
- Senhorita Vanessa venha rápido - Suspenda a viagem, vou passar a semana com meu netinho que não vejo há um ano, por isso não vamos participar mais do seminário. Cancele a viagem e o hotel.

A secretária liga para seu marido:
- Ai amorzinho! O babaca do diretor mudou de idéia e acabou de cancelar a viagem.

O marido liga para sua amante:
- Amorzinho, desculpe! Não podemos mais passar a semana juntinhos! A viagem da mocréia da minha mulher foi cancelada.

A amante liga para o menino a quem dá aulas particulares:
- Joãozinho, mudei os planos: esta semana teremos aulas como de costume.

A criança liga para o avô:
- Vovô! A véia da minha professora me disse que terei aulas. Desculpe mas não poderemos ficar juntos esta semana.

Seu avô liga para a secretária:
- Senhorita Vanessa, meu neto acabou de me ligar e dizer que não vai poder ficar comigo essa semana, porque ele terá aulas. Portanto dê prosseguimento à viagem para o Seminário.

              
Entendeu agora o que é um LOOP? 


*****

Recebi por e-mail do Guillermo e não pude deixar de compartilhar.

sábado, 3 de abril de 2010

Eu entendo, claro, mas... não compreendo

Há pouco li no twitter da Dee - uma das meninas goianienses que conheci nas últimas férias - alguma reclamação sobre uma amiga que, por estar namorando, deixou de procurá-la como antigamente. Ato contínuo, enumerei os amigos e amigas que já fizeram isso comigo (e continuam fazendo) para, logo depois, dedicar-lhes um sonoro f***-se! Taí uma coisa que eu sinceramente não suporto, não aceito e não defendo.

Se você deseja que eu não seja amiga da sua nova paixão, basta deixar de falar comigo normalmente como quando nos teus tempos de solteiro(a). Você terá sucesso imediato! Digo isso porque não tenho problemas de ciúme dos meus amigos (a menos que eu esteja interessada em um deles, hehe) e obviamente ao ser apresentada à pessoa a chance de simpatizar com ela será grande; mas se você, amigo(a) querido(a), toma chá de sumiço tão logo troque seu status para "commited" nas redes sociais (e conheço gente que faz isso no dia seguinte ao primeiro encontro), automaticamente interpretarei tal atitude como represália da sua metade [azeda] da laranja - vulgo coleira - e antipatizarei com tal criatura. Pelo menos até que me provem o contrário...

Entendo perfeitamente que a rotina mude quando se assume um compromisso com uma pessoa por quem se esteja enamorado, assim como estou ciente de que nesse período se quer estar com esse alguém em todos os momentos possíveis. A gente tem sede de conhecer melhor cada característica, cada pequena mania, discutir assuntos bobos e nem tanto, fazer tooooodos aqueles programinhas típicos de casais, assistir àqueles filmes açucarados que você (especialmente se for homem) não tem coragem de encarar sozinho e passar um clássico final de semana em Gramado. Aliás, ir para a Serra deve estar em alguma cartilha dos relacionamentos amorosos, né? Todo mundo faz.

Só que isso não deveria afastar os pombinhos do seu círculo de amizades, muito pelo contrário. Não tem coisa mais idiota do que rejeitar repetidos convites para um encontrinho entre amigas porque agora TEM que encontrar fulano depois do expediente. Aí eu deixo passar um tempinho e proponho outro convite, noutro dia, para colocar as fofocas em dia. Não dá outra vez, pois já combinou de fazer não-sei-o-que com o namorado (e não dá para desmarcar nem adiar). Então eu espero que a amiga encontre um espaço na sua agenda para ela mesma convidar para fazer algo... e ela não liga mais. Nem manda um e-mail para - já que o tempo está curto - saber e mandar notícias. Ela simplesmente some. Isso obviamente vale para os amigos homens também, com quem frequentemente eu bebia um choppinho, ia a shows, saía para jantar, para alguma balada. Eles também somem!

O que faço? Cartão amarelo e banco de reservas. Afinal a vida continua, colorida, etílica, cultural, problemática ou hilariante. Porém extremamente chateada com a falta de sensibilidade alheia.

E sabe o que me deixa ainda mais fula da vida? É que em pelo menos 80% das vezes em que o isolamento amoroso acontece, o indivíduo um dia tem sua bolha estourada por algum problema (ou simplesmente pela realidade dura) e "pluft!", cai no mundo real. E você já sabe para quem irá correndo chorar as pitangas, né? Claaaaro, para você, amiga de fé. Não mais que de repente você recebe uma ligação no seu celular que só não desconhece porque manteve o número na agenda. Até porque não tem coisa mais chata do que você deletar um número da sua lista de contatos e depois ver aquela sequência numérica levemente familiar piscando na tela, pensando: "atendo ou não atendo?". Por essas e por outras eu dificilmente deleto um contato.

Mas voltando: se você atende a chamada, poderá ouvir uma voz amigável perguntando 'como tu tá?', para logo que tiver oportunidade contar como as coisas [não] vão bem ou terminaram. Cara, muito eu já ofereci meu ombro nessas horas, mas hoje em dia não faço mais não. Meu nível de tolerância caiu e muito com esse tipo de gente nos últimos anos, assim como o conceito desses "amigos".

Porque amigo de verdade pode se afastar por motivos mais duros, mas nunca por causa da troca de estado civil. E isso é um ótimo filtro para enxergar e classificar melhor as pessoas que passam pela vida da gente, pois se uma pessoa corta relações por encontrar quem lhe cure a carência ou pelo que encontrou entre as pernas de alguém, pense: ela não merece a sua confiança.