sábado, 31 de janeiro de 2009

A desenvolvedora mexicana da equipe

Que meu alter-ego é uma mocinha de novela mexicana a maioria das pessoas já sabe.

Mas quando a crise de dramalhão vem no meio de uma reunião de equipe na empresa, é melhor segurar o choro na garganta porque o chefe é gente fina mas não é de ferro!

Passei praticamente a semana inteira em cima de um projeto importante, programando daqui, reprogramando dali, ajustando, jogando tudo no lixo e começando de outro jeito, resmungando que odeio CSS - não a banda, como andaram me perguntando, mas Cascading Style Sheet - enfim.
Aí na sexta-feira pelas 16h tivemos a reunião de status do projeto onde um dos líderes da equipe a começou me dizendo "mudou tudo nas definições!".
Ahn? Defina "tudo", disse eu.

"É, tudo. Lembra aquilo que conversamos e definimos como escopo na última semana? Vai ter que ser feito de novo, de outra forma."

Bien... la Maria del Barrio que vive en mí tuvo un colapso!

Como assim, uma semana inteirinha de trabalho perdida? Nessa altura do campeonato? Aaaahhh, eu vou ter um troço! Sou uma perfeita idiota - pensei. Por sorte apenas pensei. Na prática continuava em silêncio ouvindo. Mas week FAIL!

E por sorte maior ainda meu gestor disse que o único componente no qual eu tinha realmente aprendido a mexer nessa semana de desenvolvimento mode POG on seria a parte mais importante da nova estrutura. Goal!

Em questão de 10 minutos bipolarizei totalmente. De uma profunda frustração fui a um pico de contentamento digno de uma sexta-feira em final de expediente. Voltei até satisfeita para a mesa de trabalho sem sequer me importar em ter perdido a festa dos aniversariantes do mês e, pensando bem, o lance era ir embora curtir o sol do final do dia, caminhando pela cidade.

E ainda tem maluco que diz que trabalhar com TI é monótono.
Francamente!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Quando a liberdade está ameaçada

Uma mulher sempre consegue pensar melhor depois que a TPM passa. Ou melhor, a gente SÓ consegue pensar quando ela passa.
Todas as neuras que parecem sufocar se dissipam de maneira tão natural que, passados um ou dois dias, a gente fica até admirada de ter derramado tantas lágrimas por... nada!

Óbvio que, como vivo dizendo no Twitter, a responsabilidade da maioria das minhas maluquices são os intrigantes, indispensáveis, desejáveis, nham-nham, companheiros (sic) homens dessa vida. Aqueles mesmos que acabam com nossas dietas e nossas certezas, mas sem os quais não dá pra viver.
Mas enfim.

Quando respiro e junto as peças novamente, percebo que se eu hesito diante de um possível relacionamento, o que mais me faz hesitar é justamente a possibilidade de perder o que para mim é must-have no momento: minha liberdade.

Liberdade de ir onde desejar, com os velhos ou novos amigos que aparecem nos botecos da vida, liberdade de experimentar momentos gostosos a dois, de não ligar no dia seguinte... ou de ligar, se eu quiser, sem me preocupar se vai parecer grude.

Liberdade de se apaixonar por um cara que pode ser antes de tudo o meu melhor amigo.

Liberdade para falar bobagens, para rir e fazer rir sem estar sempre preocupada em ser sexy, intelectual, antenada, bem-sucedida, centrada. Poxa, eu não sou nada disso... ou melhor, sou um pouquinho de tudo isso. Toda mulher o é.

Entretanto, se for para cair em um relacionamento onde essas premissas não sejam respeitadas (e veja bem, estou ciente de que elas valem para a outra pessoa também), prefiro nem arriscar. Pode ser que essa auto-proteção seja exagerada e que "pagar pra ver" não vá doer, porém ainda não consegui superar esse obstáculo no game.

A questão por ora é: não faço ideia do que quero, mas ao menos sei o que NÃO quero.
O que, tratando-se de quem se trata, já é um começo!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pesquisa de satisfação

Uma ideia que tive hoje a respeito da mente masculina pode me ajudar a desempatar a vidinha. Vou providenciar uma pesquisa de satisfação dos serviços que prestei a essa raça difícil e indispensável na vida de uma mulher.

Assim, um questionário enviado para o e-mail dos ex e dos ex-pretendentes, para que avaliem o desempenho da garota aqui em vários aspectos. Vários, todos! Assim colocarei em prática as aulinhas de Mkt e de Estatística que a facul me empurrou goela abaixo e elaborarei um plano de ação para conquistar uma posição no mercado.

Mercadologia?
Não... relacionamentos.

Com as armas que acreditamos ter!