segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Se homem não é realmente tudo igual, se esforça pra ser

"Homem é tudo igual, homem é tudo igual, mas meu jeito é diferente, o veinho é animal..."

Lembrei desse refrão tosco de uma música do Tchê Garotos (do tempo em que eles não tinham afundado tanto na Tchê Music) ao pensar sobre o assunto deste texto. Sim, eu tenho séria associação musical com tudo o que vejo pela frente, já disse isso antes, né?

Meus amigos mais chegados já ouviram minha sentença de que larguei de mão os homens. Isso no sentido de tentar entendê-los e discutir relações. Não me estresso mais com eles, mas nem por isso deixo de ter minha opinião sobre o universo masculino, nem deixo de afirmar que os homens são por default muito incoerentes. Por quê?

Oras, pela característica mais visível dos homens em geral: a de sempre preferirem as gostosas. É indiscutível que, seja pela pressão machista do seu grupo de amigos, seja pela satisfação do próprio ego, qualquer homem sempre vai em primeira mão preterir as garotas gente fina, mas normais, em função de uma gostosa preferencialmente loira (como a maioria das gostosas quer ser) com peitos siliconados e cinturinha de Barbie. Quanto mais peito e menos cintura, mais língua de fora. Uma vez há muito tempo um conhecido disse-me com todas as letras que naquele momento da vida dele, tudo o que ele queria seria um tipinho desses. Não lembro mais dos detalhes do que ele me disse, de tão irritada que fiquei na época, mas girava em torno disso - e parecia que ele falava à sério. Nunca pude captar corretamente quando ele falava à sério e quando tentava fazer brincadeiras, já que é uma personalidade difícil mas... whatever.

O que mais me irrita nesse tipo de coisa é que o mesmo homem que só olha para as gostosas é o que carrega uma barriga de cerveja considerável, ou é baixinho, talvez desajeitado, sedentário, enfim, é nor-mal-zi-nho. Se enxerga, por favor! Eu realmente não curto homem modelete ou morador de academia, gosto das pequenas imperfeições que deixam a gente mais humano/natural, mas o que quero dizer é isso: se você não tem uma barriga tanquinho nem 1,90m de pura gostosura, por que a sua garota tem que ser a boazuda? Pra que? Pra você ficar preocupado em segurar a garota, com um olho no gato e outro no peixe? Ai, me poupem, quanta leviandade.

Esse é apenas um dos motivos pelos quais cansei dos homens (mas não passei a gostar de mulheres, não! alto lá!).

Porém, como disse para uma amiga há pouco, ainda acredito que existam homens menos levianos nesse mundinho, só que não vou gastar sola de sapato nem ganhar ruguinhas de preocupação tentando encontrá-los. Melhor abstrair tudo isso e ter bons amigos homens, sem nenhuma intenção nas entrelinhas. De verdade!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quando vai chegando o fim do mês



Eu ao final de cada mês. Em um deles não sobreviverei.

domingo, 23 de agosto de 2009

O tamanho do seu problema nunca é tão grande quanto parece

Ontem aconteceu pela segunda vez em cerca de um mês o diálogo entre alguém que desabafa sobre seu universo de problemas e uma pessoa prática que discursa apontando causa e solução para tais problemas. Essa última pessoa no caso sou eu.

Sábado de noitinha, toca o celular enquanto estava terminando de organizar a casa depois da faxina e pensando em mergulhar em um banho restaurador. Olho para o número que está chamando e, apesar de ele não me parecer estranho, não o reconheço propriamente. Ao atender me deparo com a voz de uma amiga de longa data (mais de 10 anos) com quem perdi um pouco o contato desde que saí de Canoas. Perguntando-lhe se estava tudo bem - e esperando receber a resposta default - ela me diz que não, que as coisas não vão nada bem e que ela já não sabe mais o que fazer porque a família dela está se levantando contra ela e também porque ela continua desempregada e porque a sua mãe sofreu uma ameaça de infarto na última semana e... ufa! E mais uma série de acontecimentos nessa linha. Foram cerca de 30 minutos no telefone e, se você pensa que na maioria do tempo foi ela quem falou, se enganou. Fui eu.

Mais uma vez percebi ao longo do relato da minha amiga que a fonte e potencializadora dos seus problemas era uma só: a falta de um emprego. Um emprego que dê renda, que ocupe a mente, que insira em um novo círculo social, que proporcione auto-confiança e permita realizar atividades que deem prazer. E como disse ao começo do texto, essa foi a segunda vez que percebi que a solução do caos situacional de uma pessoa se dissiparia por meio do trabalho que, longe de ser uma forma de castigo como visto na idade antiga, é a redenção do ser humano. Já havia aconselhado um conhecido a esse respeito antes, mas não sei se isso ajudou-o ou não, pois não tive mais notícias suas. Será que seu afastamento foi por conta da minha intervenção? Talvez... mas continuo firme em minha opinião.

Só que essa minha amiga apresenta um quadro mais grave do que apenas ter tempo disponível demais na semana. Desde que a conheci percebi que ela leva o seu mundinho nas costas, ou seja, ela sempre é procurada para resolver as pendengas dos irmãos, da mãe que não faz sequer uma compra sozinha, dos vizinhos, da amiga que tinha desespero para arumar um marido e depois não sabia o que fazer com ele, da irmã adotiva que cada vez que dava pra um cara engravidava e que depois foi morar com um guri de 15 anos (QUINZE anos!), do pai alcoólatra e de quem mais lembrasse da boa samaritana do bairro. Resultado? Mais de trinta anos vividos para e pelos outros. Ela solteira. Ela sem carreira. Sem perspectivas. Se liberte, bitch!

Muitas pessoas são altruístas e isso não é defeito; entretanto ajudar a todo mundo e esquecer-se de si mesmo é o pior dos erros. Parece clichê, mas é fato: a vida é uma só (uma vez que eu não acredito nem vejo lógica em reencarnação, ok?) e passa muito rápido. Independentemente de quais sejam os seus objetivos de vida, não pense que eles esperarão por você lá na frente, solícitos e ansiosos por sua chegada. Pode ser que você não chegue até lá, ou que, ao longo dos anos, mude completamente seus conceitos e expectativas. Além disso, ingenuidade máxima é acreditar que o bem que você distribui será retribuído. Se for, encare como lucro da humanidade, mas a verdade é que o indivíduo é egoísta pela própria natureza social e não raro sequer possui feeling para entender que deve retribuir o bem recebido.

Por isso digo e repito dezenas de vezes nesse blog que acredito cada vez menos na reciprocidade humana. Acontece que hoje em dia já aprendi a conviver com isso e - por que não dizer? - me resignei. E aprendi também a viver cada vez mais a minha vida em primeiro lugar e a vida dos outros em segundo, porque é o que quase todo mundo faz.
Menos minha amiga.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nora, a gatinha que toca piano de verdade

Lembro quando aquela chatisse do keyboard cat invadiu a Internet com seus vídeos de gente mandando mal. O fato de o gato ser manipulado pelo dono faz com que a cena não tenha a menor graça, por mais que a musiquinha fique gravada no inconsciente da gente.

Mas existe a Nora, gatinha que aprendeu a tocar piano observando os alunos durante suas aulas com o instrumento. Sim, ela se concentra e toca sozinha, coisa mais fofa:


Isso é para mostrar que as mulheres sempre conseguem fazer melhor do que os homens. E sozinhas!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

VMB 2009 - Vote numa banda boa

De tão eclética que sou, há poucas bandas ou artistas pelos quais visto a camisa meeeesmo. Mas Madonna, Franz Ferdinand e Pública estão no meu coração.

Por isso sou parceira da ideia de votar na Pública no VMB 2009 da MTV:


Vota, vota, vota! Diria a Rute.
Então vota, vota, vota aí!

domingo, 16 de agosto de 2009

Não deixe o gato escapar!

Já que está difícil arrumar um gatinho nesse mercado concorrido onde os bons partidos já foram adquiridos por terceiras, vale dar uma treinada na sua estratégia de caça, não é mesmo?
Eu já estou aprimorando minha técnica com o joguinho abaixo. Faça isso você também!





Via Blog do Vicente

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Que nada, somos pessoas legais!


Essa tirinha está no mural da minha mesa de trabalho. Para inspirar as atividades, sabe?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Drops "Lições de Vida"

Nunca, nunca, sob hipótese alguma visite uma financeira. Além de você possivelmente infartar (como eu quase infartei) ao dar-se conta do quanto você obteria de empréstimo e do quanto você pagaria no final das contas, se você fizer um cadastro com o mínimo de dados possível, os funcionários ligarão periodicamente para você a fim de oferecer produtos financeiros. Você dirá que não tem interesse e que quando o tiver ligará para a empresa, mas nada adiantará. Uma vez por mês o funcionário te ligará. Religiosamente.

Se você acha que morar no último andar do seu prédio o livrará das infiltrações que vizinhos de cima geralmente deixam de presente para os de baixo, não se iluda. São Pedro providenciará uma goteira bem no meio da sua sala, através da obra mal acabada daquele obreiro meia boca que o condomínio contratou para reformar o telhado.

Não desafie um vendedor de uma loja de colchões que seja sósia do Joaquin Phoenix, pedindo para experimentar os produtos todos, orçando travesseiros, camas e tudo o mais, com a desculpa de que não efetuará a compra naquela ocasião porque não está com seu talão de cheques na bolsa. Ele passará uma conversa mais forte e oferecerá um desconto irrecusável para você gastar seu dinheirinho com ele. E lá irá você correndo ao shopping na segunda-feira levar os cheques para não perder a cama em oferta.

Se você estiver "gripando" e decidir ir a um boteco na esquina da sua casa para beber vinho em uma noite fria de inverno, vá. Mas se ao sair do bar você ver que está chovendo, não seja tonta o suficiente para caminhar pelo bairro tomando banho de chuva apenas para terminar de fofocar com a sua amiga. Você acordará na manhã seguinte com a garganta e o nariz paralisados e passará a semana inteira de trabalho à base de drogas medicamentos fortíssimos.

Jamais duvide de namoros pela Internet. Especialmente se o cara for um lento, daqueles que passa pelo menos seis meses vegetando após o término do casamento (ao invés de chutar o balde nem que seja por vingança). Você provavelmente deu boas risadas quando soube que ele estava namorandinho pelo Orkut uma pirralha do sertão nordestino com o mesmo nome da ex-esposa. Pois quando menos esperar, você saberá que esse alienado, hm... trouxe a dita cuja para morar com ele. Hein? Isso mesmo. E a ex-esposa? Ah, ela fez e aconteceu durante todo esse tempo, mas está solteira agora. E será ela mesma quem lhe contará sobre esse fantástico happy end.

“Se bater na madeira isolasse o azar, pica-pau não estaria em extinção.” Eugênio Mohallem

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Música boa e videoclipe bairrista

Sim, depois de assistir ao show da banda, eu viciei em Pública. Não que já não gostasse, mas conhecer mais de perto o trabalho dos meninos fez toda a diferença.
Recomendo baixar o álbum "Como num filme sem um fim" direto do site da banda. É gratuito e legal (em todos os sentidos)!


O videoclipe acima foi gravado usado o ônibus do city tour de Porto Alegre, aquele mesmo que já descrevi nesse post, e já o assisti na MTV inclusive.
Além disso, a música "Lugar Qualquer" é uma das minhas preferidas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O seu espaço, o meu espaço

Escrevo esse texto pensando assim: "espero sinceramente não estar incomodando os vizinhos com o barulho da máquina de lavar a essa hora da noite". A seguir replico que, se incomodar, dane-se e fique pelas vezes em que tive de ligar para o zelador reclamando do vizinho do lado - velho conhecido de quem acompanha meus tweets.

Pelo menos meu barulho é o de uma dona de casa atarefada cujo único horário que resta para organizar a roupa é no final da noite, ao contrário do guri que se esconde e se mostra pela janela em frente à minha, enquanto ouve suas músicas em alto (muito alto) e bom som e na hora que bem entende.

Também é diferente do barulho da vizinha ninfomaníaca que morava logo abaixo dele, com a qual aprendi a suportar radionovelas pornôs e, eventualmente, imagens também. Já contei da vez em que estava estendendo roupa no varal sob minha janela e, devido a um celular que tocou no apartamento da moçoila, tive de ver seu namorado correr pelado para atender a chamada? Ah, pois é... Ao menos ele era bonitão! "Era", porque ele a engravidou e eles foram morar juntos em um lugar maior. Viu só? Sei tudo da vida alheia, mesmo sem ter pedido para saber. Cuidado com o que você demonstra para mim, eu posso muito bem desvendar a sua história! :o)

Entretanto procuro cuidar muito essa questão de barulho porque considero de extremo mau gosto invadir a privacidade alheia. No momento em que você decide morar sozinho, é bem provável que desejará ficar em silêncio algumas vezes, ou mesmo fazer o seu próprio barulho - aquele que não ultrapassar suas quatro paredes, claro. Então ouço música baixinho, às vezes peço para meus amigos maneirarem no tom da voz à noite, tiro o salto tão logo entro pela porta, não ligo o aspirador de pó muito tarde, entre outras medidas. E gostaria muito que as pessoas entendessem essa mensagem a partir do exemplo que tento passar... sem precisar ser desagradável e reclamar.

Se bem que uma coisa preciso admitir: o vizinho das músicas altas (e chatas) está tão ressabiado quanto os chimpanzés que levavam mangueiradas d'água ao tentar pegar um cacho de bananas daquele experimento comportamental. De tanto que liguei para o zelador, chega 22h agora e automaticamente ele cessa a emissão dos seus decibéis malditos. Afinal, se você não aprende o tamanho do seu espaço por bem, aprenderá na base da mangueirada d'água!

domingo, 2 de agosto de 2009

Bad bad day at the office

Esse vídeo me fez lembrar de uma das longas tardes de workshop que tivemos na empresa na semana passada. Na manhã inteira anotei em meu caderno todos os tópicos importantes que o fornecedor explicava a respeito das features dos sistemas que utilizamos, tintim por tintim...



... para no começo da tarde, enquanto me acomodava na cadeira para dormir ouvir o segundo round com uma caneca cheia de café em uma mão, o caderno na outra, tentar destampar uma caneta com a mesma mão da caneca e SPLASH! - derrubar metade do café sobre o caderno.
Lógico, justo por cima das preciosas anotações da manhã e mais umas dez folhas abaixo que absorveram o líquido (e que continham meus fluxogramas de toooodo meu raciocínio de semanas).

Mas atenção para o pessoal do fundo do vídeo. Não é apenas a moça que se f... ferra!

Os porquês de cada um

Juro que me vejo nessas situações com a mesma cara da Mafalda diante das dúvidas existenciais alheias. Haja paciência com algumas pessoas!