segunda-feira, 25 de maio de 2009

Romântica sim, e por que não?

Você se dá conta de que é uma romântica assumida, incorrigível, esperançosa e sonhadora quando:

Assiste a um filme de meninas que fala de relacionamentos que dão certo e dão errado, onde a mocinha busca incansavelmente um homem que se apaixone por ela e que acredita que cada um com quem sai pode ser esse cara - e quando ela encontra esse apaixonado no final do filme você deixa cair uma lágrima feliz. Sim, é uma lágrima de esperança porque alguém te contou que ainda há jeito para o amor, e que por mais que as relações hoje em dia sejam imediatistas e hedonistas, se você for fiel aos seus princípios, um dia encontrará quem te corresponda. E melhor ainda: se você acreditar realmente nesses princípios, será capaz de mudar a mente daquele cara que se esconde atrás da sua fama de conquistador.

Ouve pela milésima vez Lábios Compartidos do Maná e sente o coração apertar. Só quem conhece essa música pode entender a força e o desespero que uma paixão proibida tem. Quando você não pode ter a pessoa plenamente ou porque essa pessoa te impede, ou porque fatores externos impedem. Não consigo ouvir a música sem cantar junto com o Fher!

Se revolta com as histórias de amor mal resolvidas das amigas. É a garota que namora um desocupado e praticamente o sustenta; é a outra que não consegue se ver livre de um mau caráter que mantém dois relacionamentos paralelos - e ela já entrou na história sabendo disso; é a amiga que passou meses (anos!) esperando que o namorado voltasse a sentir tesão por ela como nos primeiros tempos, renegando a própria felicidade nesse tempo todo; é outra amiga que tinha um namorado extremamente ciumento, o qual não dava brechas para ela respirar, que fazia cenas de ciúmes em público e que quando finalmente tiveram um filho, se afastou/fez besteiras/jogou tudo a perder; é a colega que depois de anos decidiu trair o marido se envolvendo com um colega de trabalho - que apesar de realmente ser O cara, não justificaria o ato, entre tantas outras histórias.

É conhecida pelos amigos como "aquela que ainda acredita no amor".

Tenta ser menos apegada a esses princípios, porém mesmo tentando se expôr às facilidades de uma vida solteira e livre, não se satisfaz. Sente que está faltando um tempero a mais para a mistura funcionar.

Bom, essas e outras reflexões tive desde ontem quando fui com a Rê assistir ao filme "Ele não está tão a fim de você". Filme com crítica ambígua, como era de se esperar para uma comédia romântica sobre relacionamentos sob a ótica feminina. Eu adorei e recomendo! Não só pela história em si, mas pelos pequenos insights que o filme dá sobre nós e sobre eles, e pelo elenco que reuniu nomes interessantes (Jennifer Aniston, Scarlett Johansson, Ben Affleck, Drew Barrymore e por aí vai). Deve sair em DVD em breve, pois pegamos uma das últimas sessões no cinema.
Aflore seu lado mulherzinha e assista!

3 comentários:

  1. Ó nóis traveis no blog...
    Mas sim, o Amor ainda existe, e não desista de procurar Tati, pode continuar sendo a que acredita no amor.
    Até uma das amigas com problemas de relacionamento citado acima acreditou e tá bem, beeeem feliz hoje (o único problema agora é: o que dar de dia dos namorados?!) ;-)
    Bjks da Loira!

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  2. E o pior, lôra, é que esse exemplo acima não foi só para "quem" se identificou com ele não... duas amigas minhas passaram pela mesma situação.

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