domingo, 17 de maio de 2009

Rio 2006 - "O Casamento"

Esse blog nasceu depois de algumas viagens que fiz, e até hoje elas não foram relembradas por aqui. Hoje estava pensando nisso e decidi escrever para reparar a falta cometida contra elas - as viajadas antigas. Até porque relembrar é reviver, e sempre é muito bom repensar as experiências boas pelas quais passamos.

Em 2006 eu trabalhava em uma agência de Internet onde conheci pessoas maravilhosas, amigos muitos dos quais trago comigo até hoje - mesmo com a distância geográfica que separam alguns de nós - e por conta de uma colega carioca que tinha vindo morar aqui com seu namorido (que tinha sido nomeado em um concurso público e alocado para cá) e que ao voltar para o Rio decidiu oficializar a união, fui com os demais amigos prestigiar o casamento e tentar pegar o buquê.

O casamento seria em um sábado de dezembro, então pedimos a sexta-feira de folga e nos tocamos para a Cidade Maravilhosa na quinta-feira à noite em um dos últimos voos da ainda então independente VARIG (e se você não percebeu ainda, o avião ao topo desse blog é dela porque sou bairrista assumida). Tivemos que fazer conexão em Congonhas, e estávamos no começo do que seria a maior crise aérea brasileira; logo... confusão e caos. Enquanto tentávamos descobrir em que raio de portão seria o nosso segundo embarque, a minha amiga Pati avistou um certo ator global que era unanimidade entre nós (viajávamos Pati, Cris e eu) e questionou: "será que ele vai no nosso voo?". Tão logo terminamos o questionamento importantíssimo, soubemos que, sim, embarcaríamos ali mesmo. Eeeeeeeeeeee! Apesar de eu estar desengonçada carregando um portaternos com nossos vestidos para a festa, saímos correndo corredor adentro e, como não havia lugares marcados, ficamos discutindo para ver quem sentaria na poltrona livre ao lado dele. <mode_tiete_off/> Ninguém o fez, é claro.

Devidamente desembarcadas, a noiva nos esperava no aeroporto e seguimos para o apart onde ficaríamos (e onde o Lúcio, meu colega esperto, já estava hospedado desde a quarta-feira). Deixamos as malas, pegamos alguns pertences para o pernoite na casa da noiva Fabi e fomos explorar a noite carioca com seus amigos nativos.

Primeiro paramos no baixo gávea - que lembra muito a esquina do Ossip -, uma esquina cheeeeeia de gente, alguns isopores de ceva, barzinhos cheios em volta, e mais um monte de gente. Nenhuma novidade. Então um dos amigos nativos sugeriu irmos a uma balada mais forte, onde ele nos garantiria entrada na faixa, com um ambiente massa, blábláblá. Ouquei, vamos lá...

A balada era o 00, que fica dentro/próximo da PUC (sei lá!), e apesar de o lugar sem realmente bem maneiro, era GLS. Ou pelo menos naquela noite de quinta, era. "Bela primeira noite", disse eu com um ânimo daqueles, e como disse o Lúcio sabiamente, só restava beber pra abstrair!
Depois disso só me lembro que passamos pela Rocinha de madrugada, e que da Gávea para a Barra da Tijuca (onde fica o apê da Fabi) a distância é longa demais para o estado etílico de cansaço em que eu estava.


No dia seguinte, de volta ao nosso QG em Copacabana, tentamos ir à praia. Cris e Allan gastaram meia tarde em um shopping para comprar roupas de praia, nos desencontramos e no fim encontramos uma arena onde havia um torneio de tênis. Ficamos por ali assistindo ao Guga e outros tenistas estrela jogarem. E à noite, o destino foi tranquilo com happyhour na Lagoa e jantar no Leblon.


Já o dia de sábado foi de walking tour pela zona sul. Pegar uma prainha em Ipanema, com direito à uma discussão pechinchatória entre nós e um ve
ndedor ambulante de bijouterias, muito biscoito Globo, fotos caminhando pela orla e pelos bairros, aquela coisa que todo turista faz. Sem estressar muito, pois tínhamos o casamento naquela noite.

O casamento foi no Alto da Boa Vista, onde nem nós nem os taxistas que nos levaram sabíamos onde ficava direito. O nosso taxista parou para pedir informações e descobrimos que, ali onde havíamos parado, há poucos minutos houvera um tiroteio entre polícia e traficantes. Medo! "Vamos embora, seu taxista, que não quero perder o buquê!". "Corre, moço, que a gente não quer morrer não!" e outros pedidos gritados por 4 mulheres depois, conseguimos chegar à festa, que foi muito boa!


Depois de fazer tudo o que se faz numa festa de casamento onde quase ninguém te conhece, ainda fomos com os amigos da noiva para uma pizzaria no Leblon. Como eu não me aguentava mais em pé, fui para o apart antes de todos. Banho quentinho e lanchinho feito, dormi tanto que não ouvi nem o pessoal bater na porta depois, hehe. E ainda tivemos que aquietar a Cris que, sob efeito do Red Bull ainda, queria porque queria ir até a praia às seis da manhã. Mandamos ela ficar olhando a praia da janela e se contentar, oras pois!

A ressaca da ocasião não me permite lembrar direito o que fizemos no domingo. Só sei que embarcamos de volta na segunda de manhã e mais uma vez devido ao caos aéreo, passamos meio dia em SP e só chegamos na agência no final do expediente. Mas com muita história para contar para os colegas que não foram.

Participação especial (com saudades) dos companheiros da viagem: Allan Diego, Adri, Cris, Lúcio e Pati.

Ah! E não, não fizemos nenhum dos passeios turísticos tradicionais. Isso ficaria para uma outra viagem ao Rio.

UPDATE: e hoje é aniversário do Lúcio! Fica aqui a lembrança e o desejo de muitas tequilas para ele! Devo a ele algumas bebedeiras históricas, grande parceiro de martelinho!

3 comentários:

  1. Mas!! Só agora estou vendo isso! Essa viagem foi realmente massa, também tenho que colocar no nosso blog que anda parado por falta de pilas/viagens. Temos que visitar a dona Fabi novamente, mas dessa vez sem lugares pitorescos e sem dormir até tarde, viu dona Tati??
    Beijão e obrigado pelos parabéns!

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  2. Pois é, saudades dessa viagem e dessas pessoas. Sou parceira para fazer uma visita a ela sim! =)

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  3. tati,

    amei lembrar da nossa trip!! tava mtooo legal e com companhias mais do que especiais!

    quando quiserem ir pro rio, me avisem pois estou pertinho agora. fui algumas vezes mas não consegui encontrar a mócra da fabi (a noiva do post acima).

    beijos mil e saudades

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