sábado, 11 de abril de 2009

Psicologia de boteco

Voltando um pouco aos relatos mais palpáveis do dia-a-dia, vale contar o que foi a noite de quinta-feira santa dessa viajada + a participante honorária desse blog, dona Rê Vidal + alguns amigos. Que aliás, de santa não teve nada, pois como dissemos à aniversariante do dia, iríamos terminar a noite numa casa de macumba (insira aqui o emoticon (6) do MSN).

O destino certo da noite geladinha de outono foi o boteco Dona Neusa, QG da viajada que vos escreve. Já perdi a conta do número de amigos para os quais apresentei o bar, incluindo os colegas de trabalho paulistas e a amiga sapucaiense de fé!

Lá pelas tantas estávamos na mesa de bar a aniversariante Rita - minha amiga gente finíssima, um casal de colegas de trabalho que me proporcionou uma prévia de relacionamento do tipo que eu não quero ter (odeio cenas de ciúme, comportamento ciumento, demarcação de território e afins), a multi-instrumentista Dani e um colega que provocou um certo pavor em mim e na Rê ao lhe indagarmos porque diachos estava bebendo cerveja sem álcool ("é só porque tu tá dirigindo?") e ouvir que se ele misturasse álcool aos medicamentos que vem tomando, poderia desencadear uma vontade de matar! Rê e eu nos entreolhamos e pensamos se deveríamos cancelar a polenta frita e pedir a conta...

Questão 1: por que uma pessoa vai para um boteco a fim de i) falar sobres seus medicamentos tarja preta e ii) ficar insistentemente regulando o que eu pedia pra comer? Tipicamente coisa de quem não sabe se comportar em um ambiente descontraído, não consegue se desligar das questões sóbrias da vida, não ri de si mesmo e torna tudo à sua volta muito chato. Distância, mantenha distância por favor!

Questão 2: o que passa pela cabeça de uma guria que possui (ai, possuir, verbo feio) um namorado visivelmente fiel e apaixonado, para que fique demonstrando em alto e bom som a cada 5 minutos que "é dela", "se ela desconfiar, roda a baiana mermo", "que se comporte bem", entre outras bobagens que doem no meu ouvido? A meu ver não é sequer insegurança, é falta de educação mesmo. Com ele e conosco.

Bem, depois de essas pessoas terem ido embora, ficamos à mesa quatro meninas bem resolvidas e, sim, capazes de rir das aventuras e desgraças da vidinha porto-alegrense que temos. Isso quando me liga um amigo parceiríssimo avisando que estaria chegando por ali e que queria curtir a noite ainda na própria quinta.

Enquanto eu pensava ao telefone se o corpo cansado aguentaria uma baladinha, já fui pilhando as gurias e no final - depois de um banho coletivo - fomos todos parar no Preto Zé.

Apesar dos meus protestos contra o número de músicas para as Carolinas que sempre toca lá (acho que todos os meus amigos já enfrentaram meus protestos ao menos uma vez na vida), o lugar estava cheio na medida, o som estava bom, a cerveja continuava gelada e o Diego continua tentando aprender a dançar samba-rock comigo! :o)

7 comentários:

  1. Cara, o teu poder de síntese é aaaaalgoooo. Como tu conseguiu resumir todos os eventos relevantes da noite em poucos parágrafos??? Findi que vem estarei alforriada e So-Pa para contribuir com o conteúdo do blog :P

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  2. De minha parte, fico super feliz pelo meu aniversário ter proporcionado toda esta inspiração pra Tati. Esta menina devia ser jornalista!!! ;-)

    Ass: de quem precisa muito de aulas de samba-rock, além do Diego, é claro! hehe

    Rita.

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  3. Por uma questão de educação, se agredece pelo menos a carona até o boteco.

    -- um dos citados.

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  4. A quem leu e se identificou com esse texto, gostaria de deixar comentado que apenas costumo fazer análise comportamental de tudo o que vejo, e é um costume ver tudo subjetivamente.
    Não falei nada por mal, mas isso retrata o quanto coisas que falamos sem pensar podem causar uma impressão [errada] em outras pessoas.
    Desculpem!

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  5. A Tati é cáustica... huahuahuaha

    me diverti às pampas com o post... ainda bem q ela não é maluca de me analisar... ou ela acaba surtando de vez... beijo na boca, maluca!!!


    --"Esquizofrênico" - vc sabe quem... :p

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  6. Poxa, até de "Sapucaia" a Tati lembra de falar, mas que figuríssima!!!! O melhor não foi ter apresentado o boteco (que é mt legal), mas "4 chops" antes da última prova de RH do semestre! huahuahua

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