sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Música da semana: Oh My God, por Ida Maria and Iggy Pop

A música que simplesmente não sai da minha cabeça há tempos.
É daquelas de cantar pulando sozinha (ou não) dentro de casa.
Sem mais.



Oh my god
Ida Maria

Find a cure
find a cure for my life
Oh my god
Oh you think I'm in control
Oh my god
Oh you think it's all for fun
Put a smile
put a smile on my face
Put a price
Put a price on my soul
Oh my god
Oh you think I'm in control
Oh my god
Oh you think it's all for fun
Find a cure
find a cure for my life
Put a price
put a price on my soul
Build a wall
Build a fortress around my heart
Oh my god
oh you think I'm in control
Oh my god
oh you think it's all for fun
Is this fun for you?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

No carnaval é impossível ter paz

 
Quando escrevi o tweet acima, acabara de embarcar em um ônibus com destino ao litoral gaúcho, a fim de visitar meus pais que continuam morando por lá. Qual não foi meu entusiasmo ao me acomodar na poltrona, dar uma olhadinha em volta e ver/ouvir:
- Uma média de 3 filhos por mãe;
- Cerca de 2 pacotes de bolachas e salgadinhos por filho;
- Trocentos pedidos ao estilo "Mãe, me leva no banheiro?", "Eu quero chegar logo!", "Tô com fome..."

Eu realmente gosto de crianças e sempre me dei muito bem com elas, mas não suporto criança mal educada e espaçosa. Especialmente porque isso reflete uma negligência dos pais na sua criação e um efeito bola-de-neve entre as gerações. É aquela questão da falta de limites que é tão comum hoje em dia, sabe? No meu tempo a coisa era bem diferente, e praticamente sem nenhuma palmada meus pais me criaram de modo que sempre fui comportada quando necessário. Corria pela rua brincando com os meninos, passava trote em telefone público, também brincava de boneca com as amiguinhas, não gostava de comer salada (mas nem por isso fazia birra), enfim: fui uma criança com os mesmos hábitos marotos da maioria. A diferença é que meus pais sempre me ensinaram a ser bem-educada com todos e a jamais fazer escândalo em público. Então definitivamente não suporto crianças "donas de si".

Assim, não há necessidade alguma de fazer alvoroço em uma viagem de uma hora e meia, nem de fazer um piquenique sobre a poltrona. Sério, penso que algumas pessoas (adultas inclusive) que vão para o litoral no verão nunca saíram de casa antes e tratam uma viagem de ônibus como a aventura mais emocionante das suas vidas! Coisa triste! Aí a mãe enche a bebê de comida e a pobrezinha vomita dentro do ônibus... sim, também isso aconteceu na lamentável viagem. 

Por sorte no domingo pela manhã a auto-estrada estava livre e cheguei na beach house no tempo mínimo. Claro, não sem antes assistir aos passageiros gritando que querem descer na parada tal, pedindo para o ônibus parar fora do ponto para desembarcarem em frente às suas casas e não tomar chuva (a linha que vai até a "minha" praia faz um itinerário pinga-pinga ao longo da Av. Interpraias e tem diversos pontos de desembarque). A minha impressão era a de que a única pessoa com bom senso naquele grupo de passageiros era eu mesma.

Finalmente em casa, meus pais contam que a casa do vizinho que faz divisa ao fundo do pátio foi "invadida" por um bando de funkeiros que costumam manter o som ligado em um volume altíssimo até altas horas da madrugada. - Ué! Chama a Brigada Militar da próxima vez, oras! - foi o que eu disse prontamente. Vocês sabem que eu adoro pedir para vizinhos calarem a boca, né? =) Mas tenho a satisfação de contar que não foi preciso pedir a intervenção pública nas noites subsequentes. E durante o dia eu não podia argumentar... então fui obrigada a me atualizar acerca dos hits populares do verão. Até minha mãe os cantarolava inconscientemente ao longo do dia.

Não fez sol. Não que eu faça questão de ir para a areia das nossas lindas praias, mas chover todos os dias também é meio complicado, né?! A gente acaba apenas comendo e tomando chimarrão com a vizinhança. E como minha tia confeiteira mora ao lado, sair da dieta é compulsório:


Ou seja, nem paz com a balança se pode ter nessas horas. Quem pode resistir ao Bernardo - meu primo loiro de olhos azuis, gatíssimo e... com 2 aninhos - entrando pela porta trazendo nas mãozinhas um prato de rabanadas recém feitas?

Bem, para aproveitar o tempo livre procurei trabalhar em um freela que preciso entregar em breve, só que o software que precisava usar para desenvolver estava corrompido e o CD para reparar a instalação ficou em Porto Alegre, é óbvio. Nem San Google através do 3G 2G da Vivo me valeu naquele momento de tribulação!

Agora tudo deveria estar ótimo: de volta à cidade grande (super gelada), com o problema do software resolvido e em um silêncio só quebrado pelo Metallica que estou ouvindo. Todavia, tão logo cessou a chuva, comecei a ouvir a batucada do maldito bloco de carnaval que fica e-xa-ta-men-te na frente do meu edifício. 
Assim não dá. Definitivamente não dá!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sabedoria de estagiário

Um presidente de empresa, casado há 25 anos, está na maior dúvida se transar com a mulher, depois de tanto tempo, é trabalho ou prazer.
Na dúvida, liga pro diretor geral e pergunta.
O diretor liga pro vice-diretor e faz a mesma pergunta.
O vice-diretor liga pro gerente geral e pergunta. E assim segue a corrente de ligações, até que a pergunta chega no jurídico e o advogado pergunta pro estagiário que está todo afobado, fazendo mil coisas ao mesmo tempo:
- Rapaz, você tem um minuto pra responder se quando o presidente transa com a mulher dele é trabalho ou prazer.
- É prazer!
- Ué? Como é que você pode responder isso com tanta segurança?
- É que se fosse trabalho já tinham mandado eu fazer.

*****

O farmacêutico entra na sua farmácia e repara num homem petrificado, com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado em uma das paredes.
Ele pergunta para ao estagiário:
- Que significa isto? Quem é esse cara encostado naquela parede?
- Ah! É um cliente que queria comprar remédio para tosse. Ele achou caro, então eu vendi um laxante.
- Você ficou maluco? Desde quando laxante é bom para tosse?
- É excelente. Olha só o medo que ele tem de tossir!

*****

Estava certa vez um homem navegando com seu balão por um lugar desconhecido.
Ele estava completamente perdido, e quão grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa.
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí, aonde eu estou?
 E então o jovem respondeu:
- Você está num balão a 10m de altura!
Então o homem fez outra pergunta:
- Você é estagiário, não é?
O rapaz respondeu:
- Sim, Puxa! Como o senhor adivinhou?
E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada…
Então o estagiário pergunta:
- O senhor é chefe no seu trabalho, não é?
E o homem:
- Sou…Como você adivinhou?
E o rapaz:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no estagiário!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Música de quinta: Love Long Distance, por Gossip

Já não é mais quinta, mas a semana está bastante corrida. É carnaval, gente. Não gosta de "pular a folia" (termo horrível)? Tudo bem, tem também o início dos jogos olímpicos de inverno em Vancouver. E esses dois eventos juntinhos trouxeram um volume de trabalho consideráááável para meus colegas e eu.

Enfim, a música da semana surgiu com a notícia de que Gossip tocará em Porto Alegre no mês que vem. Fiquei contente e a fim de ir, até porque parece que os ingressos serão em torno de R$50,00 e o festival onde tocarão será no Pepsi  On Stage, ou seja, um lugar decente.

O videoclipe de Love Long Distance é até fofo, com as cabeças de balão e os patins. A música tem um embalo na medida para você ouvir a qualquer momento. E Beth Ditto não se discute; se escuta. =)


The lirics:

Call yourself a romantic
Let me explain
Been Across the whole Atlantic
And back again
I had it with your antics
Your childish games
Baby
I call your number twice
But it rang and rang
Against my best friends advice
I should be ashamed
(You) Did it to me once
You’ll do it again
So she says
Love long distance
Is testing me trying my patients
I need more of your assistance now
Love long distance
Is testing me trying my patients
I need more of your assistance now
Heard it through the bass line
Not much longer would you be my baby
Work yourself into a panic
Bent outta shape
And then take me for granted
Like nothings changed
All my friends are asking
Why you’re that way
But I can’t explain
Why I call your number twice
And / but it rang and rang
Against my best friends advice
I should be ashamed
You did it to me once
You’ll do it again
She promises
Love long distance
Is testing me trying my patients
I need more of your assistance now
You’re making me crazy
The way that you’ve been acting lately
I need more of your assistance now
Breaking Up or Breaking Down
When I need you, you can’t be found
I want someone who’s around for me
Does it have to be so complicated?
Either way I’m devastated
I could use a little comforting
Love long distance
Is testing me trying my patients
I need more of your assistance now
Love long distance
Is testing me trying my patients
I need more of your assistance now
Love, love, love, love
I need some assistance now
Love
(And) I will Thank you for your cooperation
(And) I will Thank you for your cooperation
Stop playing with me

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O dia em que finalmente encontrei a mim mesma

Nos comentários do post anterior me perguntaram se eu tinha ido a San Telmo para ver a estátua da Mafalda.
A resposta está aí:


Além disso comprei uma bonequinha de pano na Boca que foi colocada ao lado do meu televisor em casa. Coisa fofa!

Demais relatos da viagem farei assim que tiver tempo. Voltei ao trabalho hoje, então preciso me readaptar à rotina de TER compromissos relacionados a horário.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Vuelvo a mi Buenos Aires querido

Depois de dois anos e meio, estou de volta à cidade que mais me apaixonou nesses vinte e sete anos de vida. Havia muito tempo que queria vir para cá para passar dias mais calmos do que na primeira vez em que estive em terra porteña (lembrei-me de que até hoje não escrevi sobre a primeira viagem, realizada antes da criação desse blog), e agora finalmente arrumei tempo/dinheiro para fazê-lo.

Assim, decidi passar uma semana na cidade - e dessa vez decidi vir sozinha, para por à prova minha tal independência. Parênteses: há alguns meses li em uma revista feminina uma matéria interessante sobre o quão independentes nós, mulheres modernas, somos. Basicamente essa matéria encorajava as mulheres a fazerem os principais roteiros urbanos sozinhas para avaliarem o quanto se sentiriam à vontade nessa situação. Entretanto só agora nas férias é que me dispus a fazer uma das ideias sugeridas: ir ao cinema sozinha. Sobrevivi e considerei muito digno. Parênteses fechados.

Felizmente fiz a melhor escolha quanto ao voo. Enquanto o Xuxu se deu mal, comigo a companhia aérea foi gente fina e tudo deu certinho: voo decolando no horário, conexão tranquila, bagagem em perfeito estado, e a vantagem de pousar no Aeroparque, o qual fica dentro da cidade. Resultado: saiu barato, cheguei ao hostel no horário previsto e sem nenhum contratempo. Cadê Murphy?

Falando em hostel... ele é bom, e até agora o recomendo muitíssimo. O único defeito é que ele concentra a maior densidade de brasileiros por metro quadrado da calle Florida, cruz-credo. Tanto é que disse às meninas do meu quarto que de tanto falar e ouvir português teve uma hora em que esqueci que não estou no Brasil... estava me sentindo em São Paulo já. E na primeira caminhadinha pela calle passei por lojas que tocavam Ivete Sangalo a todo volume. Aff!

Mas hoje, segunda-feira, notei a presença de muito mais europeus no café da manhã, e o som que toca aqui no hall é nativo. ¡Ahora sí, las cosas están más correctas!

E o que fiz nesses quase dois dias?

Sábado de tarde, depois de "almoçar" às 16h um Burger King bem básico, corri para a Recoleta (em um subte muuuuuuito quente) para percorrer as ruas à pé, descobrir como sou pobre ao ver as vitrines da av. Alvear e para ter uma crise histérica de consumismo no shopping Buenos Aires Design. Recomendo a loja Morph para comprar charmosos objetos de decoração e um passeio pelo nível Terrazas onde fica um conjunto de cafés lindíssimo - com destaque para o Hard Rock Café.
Depois, percorri a tradicional feirinha de artesanato em frente ao shopping, onde também havia artistas de rua fazendo uma apresentação interativa com adultos e crianças e, cansada, voltei ao hostel de colectivo (ônibus). Não sem antes me admirar com o funcionamento dos ônibus portenhos: não há cobrador, o valor da tarifa é proporcional à distância que você percorrerá e o pagamento (exclusivamente em moedas) é feito direto a uma máquina registradora. E dá certo! No Brasil provavelmente os "espertos" pagariam menos e viajariam por um trecho mais longo do que o indicado para o motorista. Sei lá, dariam um jeito de passar a perna.

A ideia era tomar um banho restaurador e ir para a noite com as goianienses do meu quarto, porém só tive forças para ir com elas até o Burger King da esquina (de novo) e comer um terrível prato de frango com salada! Gente, não confiem na foto de um prato de salada no painel de um fast food. É treta!

Já no domingo de chove-não-molha precisávamos de comida, então descolamos um restaurante na esquina das calles Córdoba e Florida onde almocei a melhor massa com brócolis e tomate da minha vida (o que um fíndi de lanche não faz, né?). Descemos a Córdoba por meia quadra e fomos à Starbucks comer um doce de chocolate maravilhoso, nham.

À tarde, enfrentamos (Ana Paula, Vitor e eu) o chuvisqueiro entremeado de sol caminhando pelos bosques de Palermo com destino ao Jardim Japonês e ao MALBA. O jardim é bonito, é um recanto de paz no meio da metrópole e vale a pena ser visitado, mas no MALBA não pudemos entrar porque no domingo a entrada é free e tinha uma fila interminável. Assim, dali  fomos à fantástica livraria El Ateneo na av. Santa Fé. Imagine o Theatro São Pedro convertido inteirinho em uma livraria e no seu palco uma cafeteria charmosa. É interessante sentar em uma das mesinhas do café e observar a reverência dos portenhos à literatura, o charme dos intelectuais folheando seus livros e sorvendo um café, sem pressa, sem barulho. Um oásis cultural.

Hoje faz sol. Já me despedi dos amigos de Goiânia que fizeram seu checkout e após dar uma relaxada aqui no hall, vou dar uma caminhada por Retiro e San Nicolás mesmo, sem caminhar taaanto quanto nos dias anteriores. Afinal, nas férias é proibido ter pressa.


Links:

Companhia aérea: http://flypluna.com/
Hostel: http://www.hostelsuitesflorida.com/