domingo, 29 de novembro de 2009

Contra meus vizinhos ogros, visto sim


Via Kibe Loco, obviamente.

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Para quem eventualmente não entendeu minha súbita paixão por futebol, é apenas e tão somente para revidar os 90 minutos de palavrões gritados pelos vizinhos colorados do terraço ao lado do meu apartamento. Gremista eu sou de fato, mas não suporto homem que urra feito bicho em dia de jogo.

sábado, 28 de novembro de 2009

20 certezas portuguesas

1. Como identificar um estudante português?
Ele copia tudo o que a professora escreve no quadro e quando ela apaga o quadro, ele apaga tudo no caderno também.

2. Como identificar um estudante português menos burro?
Ele não copia nada no caderno porque já sabe que a professora vai apagar mesmo.

3. Como português faz leite em pó?
Congela o leite e depois rala.

4. Como você descobre que a padaria do português foi informatizada?
Ele usa um mouse atrás da orelha.

5. O que fazem 17 portugueses na frente do cinema?
Esperam mais um português, pois o filme é proibido para menos de 18.

6. O que tem escrito na sola do sapato do Português?
'Este lado para baixo'.

7. Por que o carro elétrico não deu certo em Portugal?
Porque nos primeiros cem metros a tomada soltava.

8. Por que o Joaquim não molha a cabeça antes de passar o xampu?
Porque ele usa xampu para cabelo seco.

9. Por que o Manuel guarda uma garrafa vazia na geladeira?
Porque sempre aparece alguém que não bebe nada na casa dele.

10. Por que o Manuel só usa roupa molhada?
Porque na etiqueta vem escrito: 'lave antes de usar'.

11. Por que o português assiste comédia na última cadeira do cinema?
Porque quem ri por último, ri melhor.

12. Por que o português coloca pastel dentro do leite?
Porque ouviu dizer que é melhor o leite 'pasteurizado'.

13. Por que o português levou uma escada para o restaurante?
Para comer peixe na telha.

14. Por que o português não pega ônibus?
Porque está escrito: 'Mantenha distância'.

15. Por que o português não toma banho na primavera e no outono?
Porque o chuveiro dele só tem a chave Inverno/Verão.

16. Por que os portugueses deixam a televisão ligada o dia inteiro nos fins de semana?
Para quando for segunda-feira eles assistirem à 'tela quente'.

17. Por que os portugueses não fecham a porta quando vão ao banheiro?
Para não olharem pelo buraco da fechadura.

18. Porque os portugueses não usam queijo ralado no macarrão parafuso?
Farinha de rosca combina mais.

19. Qual a diferença do vinho português para os outros vinhos europeus?
Embaixo da garrafa vem escrito: 'a rolha é do outro lado'.

20. Um clube pegou fogo em Portugal. Morreram todos carbonizados. Sabe por quê?
Não deixaram os bombeiros entrar porque eles não eram sócios.

Via Copi-Cola

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Não sou muito fã de piadas acerca de grupos rotulados, mas que que tem rir de perguntinhas tão inocentes como essas de vez em quando?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Segredo #FAIL

Primeiro o Café Segredo envia e-mail marketing não solicitado todos os dias. Quando eu solicito optout, exibe essa telinha de debug:



Minha antipatia por esse lugar só cresce.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tem semanas em que só o Dilbert way of life salva



Acho que preciso aumentar minha "insolence safety zone" para muitas coisas também!

domingo, 22 de novembro de 2009

Mas para que servem as mitocôndrias mesmo?

Sempre gostei das campanhas publicitárias do Colégio Anchieta, e teve uma antiga que me marcou muito, quando um cara sempre saía em fotos colocando chifres na cabeça das outras pessoas - desde criança até o seu casamento - com o slogan: "Crescer, todo mundo cresce. Amadurecer é opcional". Já tive um chefe que fazia isso nas fotos das festinhas de aniversário na empresa (sério!) e, entre outros apelidos, o chamávamos de "Anchieta".

Por isso mesmo achei muito criativa a campanha de matrículas 2010 que está sendo veiculada, onde o slogan é "A vida vai exigir mais do que isso". Quem assina é a Escala, e no blog da agência existem seis versões para o comercial. O primeiro é o que está na TV, mas eu gostei mais da quinta versão:



O rapazinho pedindo para a mãe buscá-lo ao final da entrevista de emprego foi massa!

Eu lembrei disso porque hoje enquanto vinha caminhando para casa passei por um outdoor da mesma campanha que me chamou muito a atenção:



E de fato a vida exigirá bem mais do que mitocôndrias, não é?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Música de quinta: Eu te amo, Porra!, por Poléxia

Essa música me traz um misto de lembrança, saudade e dor por uma história que não aconteceu como deveria. Um amigo meu tem uma frase que define esse tipo de sensação: "saudades do que nunca tive".

Por essas e por outras tenho focado apenas nas decisões que dependem só de mim... ficar na dependência da decisão de outras pessoas mostrou-se um processo muito doloroso nas experiências passadas. Espero que me cure um dia, ou que volte a acreditar que pode valer a pena tentar!

Bem, soube que a Poléxia se desfez, o que é uma pena. Mas vale a pena conhecer o trabalho dos caras:





Ah, eu não sinto mais vergonha, não.
Se a falta vai dizer por mim.
Você se engana tão melhor assim;
Guardando tanto amor que eu já não sei separar.
Eu não sei.
O som que faz quando um de nós se vai
é quase vai-e-vem.
Por muito tempo até que deslizei;
Não deu pra segurar, mas eu tentei.
Devagar.
Eu tentei.
E eu não quero um outro alguém -
muito menos se for
p'ra esconder o nosso bem
em um falso sorriso.
Pense muito bem
nesse abrigo indeciso.
Outra foto no mural
e eu fui cuidar de mim...
Fui procurar ajuda para um coração
trincado pela culpa,
vazando sem perdão.
Procurar ajuda para um coração
trincado pela culpa,
coagulando sem perdão.
Eu errei fazendo a coisa certa.
E, perdendo toda a essência,
acho até que não preciso de você...
quando preciso de você.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O vestido e a vergonha

Prometi não gastar tempo discutindo sobre a repercussão do caso da garota da UNIBAN, mas não consigo permanecer inerte a tanta falta de escrúpulos da sociedade em geral. Esse país não é sério, não pode ser levado à sério, não merece ser levado à sério. Uma sociedade em que uma piriguete anônima e oportunista é catapultada a estrela do submundo das pseudo-celebridades e lucra com isso não passa de uma sociedade escrota. Sim, estou muito revoltada com tudo isso!

Primeiro porque essa garota não deveria estar em uma universidade (sequer entro no mérito da qualidade duvidosa da instituição), uma vez que uma pessoa com o mínimo de critérios frequentaria um curso de graduação focando exclusivamente na sua futura carreira; e ela, como pode-se verificar, na primeira oportunidade de ganhar dinheiro e fama fáceis, agarrou com as duas mãos - e possivelmente com algumas chaves de pernas. Duvido que concluirá seu curso superior depois de ganhar dinheiro com os trabalhinhos que estão pintando. Agora, por favor, daonde que aquela figura tem cacife para vender Playboy? Hmmm, ok, uma revista que vende Melancia como Marilyn Monroe realmente já está caquética, mas ainda assim não se justifica... a loira-cor-de-rosa é sexy, rapazes?!

Em segundo lugar, ela tem uma cara e uma atitude quase mais vulgar do que as funkeiras que exibem seus bundões mundo afora. Francamente, não é nem um pouco estranha a atitude que os alunos da universidade tiveram ao hostilizá-la, levando em consideração a atitude provocante que a mocinha deveria ter para com todos. O que me irrita, me revolta e me decepciona nesse país é justamente isso: a vulgaridade ser celebrada em detrimento da sensualidade. O que é vulgar não é sexy, são valores mutuamente excludentes, e uma mulher que se criou vulgar não se tornará sexy nem por um decreto. Essa discussão foi retomada recentemente quando Dita Von Teese passou pelo Brasil, mostrando que quando uma mulher é realmente sexy e tem classe, ela pode ser uma stripper que continuará impondo certo respeito. Parece incoerente, não é mesmo? Não.

E em terceiro lugar, mas não menos importante, ainda me espanta o interesse da TV brasileira em chamá-la para participações em diversos programas, de humorísticos decadentes a programas de auditório. Tipo, o que essa pessoa fez de importante para merecer ibope? Definitivamente a mídia brasileira não está nem aí para formar opinião de forma inteligente. É triste, nessas horas e em muitas outras eu me envergonho de morar em um país assim. Sei que estou chovendo no molhado, que esse tipo de oportunismo existe há muitos carnavais, mas quando uma bunda cai na mídia porque "está se lançando como artista" eu até relevo, afinal a pessoa que tenta a fama geralmente o faz por vias artísticas (óbvio que aqui o conceito de arte está beeeeem longe do correto e admirável). Mas uma pessoa se valer de algo que poderia ser uma discussão ética para virar mais uma musa (eca!) do imaginário masculino é de doer na consciência.

Desejo do fundo do meu coração que essa garota mofe no esquecimento em pouquíssimo tempo.
E desejo também que um dia nós, mulheres de valor, trabalhadoras e com alguma moral possamos finalmente ser reconhecidas como mulheres de verdade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Felícia feelings

Cenas como essa fazem adormecer meu alter-ego onipresente, a Mafalda, para dar lugar à Felícia que tenho dentro de mim. É tããão fofo... nhoinnnn!



"Eu vou te amar, abraçar e apertar até ficar em pedacinhos"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Minhas impressões sobre o Planeta Terra Festival

"O importante não é ter sorte na vida, é ser amigo de quem tem."

Com essa frase avisei a meu chefe que, caso ele me visse no festival que foi realizado pela firma no último sábado, não deveria estranhar. A Dani, colega e amiga, ganhou um concurso cultural interno que pagaria todas as despesas para ir ao Planeta Terra, e como o lance dava direito a um acompanhante... me dei bem.

Como eu não tinha pretensão de ir aos shows, nem sabia direito qual seria o line-up. Fomos ambas conferir no site o que teria de bom para programar que atrações assistiríamos - já que haveria dois palcos bem distantes um do outro, cada um em um canto do Playcenter. Feito isso, e com os vouchers em mãos, nos tocamos para São Paulo no sábado de manhã.

Apesar da minha ressaca desde a quinta-feira por conta do show do Júpiter Maçã, fiz o sacrifício de acordar antes das 8h em um sábado para não perder o voo... que atrasou, claro. Embarcamos sob tempo chuvoso e desembarcamos em um sol de rachar a cuca, so cool! Como as despesas da viagem foram integralmente pagas pela empresa, tínhamos um motorista à disposição para nos levar até o hotel, e de lá fomos de taxi para o local do evento.

Bem, desde que entramos no parque até conseguirmos as benditas pulseiras vip foram uns 20 minutos de caminhada e pedidos de informação fail. Sabe aquela coisa de cada funcionário da produção te dar uma informação diferente? Pois é... quando finalmente um segurança nos apontou o local correto para trocarmos os tais free pass pelas pulseiras, agradeci a ele umas cinco vezes e disse à Dani que ele mereceria um "Valeu!" no final do ano. =P
</piada interna>

Aí, como a área vip ainda estava fechada, resolvemos passear pelo parque para conhecer os brinquedos. Aliás, quase todos os brinquedos estavam abertos e liberados para uso, o que foi a grande sacada do Terra na minha opinião. Assim, entre um show e outro o público poderia passar o tempo curtindo as atrações do próprio Playcenter. E em quase todos sequer tinha fila!
Dani e eu encaramos apenas a montanha russa (que de longe parecia pequenininha, mas era bem forte) e o carro-choque que estava cheio de terráqueos na rodada anterior à nossa.


No estúdio do TerraTV ficaram o Gastão e a Sabrina, ex-MTVs, fazendo comentários sobre os shows durante todo o evento, além do Kid Vinil que aparecia em alguns momentos. Também havia uma área de entrevistas no próprio camarote, onde as personalidades presentes davam os seus pitacos sobre os shows.

E por falar no camarote: na boa, fora a comida mexicana e o open bar, eu preferiria ter assistido a todos os shows da pista! Das pessoas que estavam na enorme área vip, 30% eram famosos prontos a sair em fotos, 60% eram anônimos que estavam ali apenas para fazer a social e os 10% mais maneiros eram justamente os gestores e diretores da firma. Mas de modo geral pouca gente estava prestando atenção mesmo aos shows. E olha que era a hora de Sonic Youth e do Iggy!!! Se não estivesse chovendo teríamos descido para a multidão. Eu teria.

Bom, ainda muito antes do anoitecer tínhamos encontrado o Alex e o Mano na pista, mas em dois toques nos perdemos deles. Paciência...

Os shows? Bem, dos que eu vi:

Móveis Coloniais de Acaju - estava enjoada do primeiro álbum deles que ouvi direto logo que foi lançado e considero as músicas todas muito parecidas entre si, mas o pique dos caras no palco é fora de série. Além disso em certa hora os músicos desceram e tocaram no meio do público. Muito tri!

Os Móveis

Fuja Lurdes - a vencedora do concurso Hit Zero da Coca-cola. Achei-os muito sentimentais... só faltou o visual emo estilo Fresno. Não é minha praia, mas sucesso para eles. Público para esse tipo de música não falta!

Maxïmo Park - não conhecia o trabalho da banda ainda, mas na Last.fm está com as tags "indie, indie rock, british, alternative, rock". Então já fui com boas expectativas. Além disso os caras se esforçaram para interagir com o público, se comunicaram, agitaram e tocaram super bem. Curti.

Maxïmo Park

Copacabana Club - sim, era uma das bandas que eu queria mesmo ver. Cheguei ao palco no meio do show, mas deu para ouvir umas 4 músicas, todas ao estilo moderninho. Fora o look futurista da vocalista, que achei meio over, a performance da banda agradou ao público presente. E deixou a Dani com um tal "Co-pa-ca-ba-na!" na cabeça até hoje.

Sonic Youth - talvez o segundo dos shows mais esperados do Planeta para a maioria do público. Mas a mim não agradou (não, eu nunca parei para escutá-los antes), pois pelo menos live o som de todas as músicas é similar e os caras tocam na vibe deles. Não me lembro de ter visto alguma interação com a plateia. Me pareceu o tipo de banda para ouvir em estúdio.

Iggy & The Stooges - simples: valeu a pena ter deixado de assistir ao Ting Tings que tocou no mesmo horário, mas no outro palco. Que show de rock! O ponto alto do festival sem-som-bra-de-dú-vi-da. Com direito a um palco cheio de fãs durante uma música, Iggy atirando o suporte do microfone na direção de um guitarrista, pagando cofrinho até o final do show, tomando banho de chuva com o público... e enfrentando uma reporter despreparada em uma entrevista.

N.A.S.A. - assisti só um pedaço de um set deles, mas talvez pelo cansaço, talvez pelo frio que fazia àquela hora da madrugada, não curti muito. E olha que adoro música eletrônica! Achei o set confuso, pouca harmonia sonora e muito técnico.

Depois disso em ambos os palcos subiram uns DJs para fazer o clássico fechamento estilo rave, no que decidimos ir embora. Não sem antes aguardar por cerca de uma hora um taxi para voltarmos ao hotel.

Enfim: foi o primeiro ano em que fui ao festival e voltarei mais vezes, com certeza.

E não, acabei não encontrando meu chefe no Planeta, pois ele desistiu de ir devido aos compromissos profissionais do seu sábado.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Música da semana: Just Do It, por Copacabana Club

Definitivamente eu sou desorganizada e tenho dificuldade em manter o simples propósito de uma música a cada quinta-feira. =(
Lamentável, dona Tati!

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Anyway, a música dessa semana é uma delícia para ouvir, para balançar e para se animar (vide letra abaixo). Em clima de Planeta Terra Festival ouça aí o som de Copacabana Club, que infelizmente perdi de ver quando vieram para Happy Harbour. Mas amanhã eu os verei, oba!


E vai dizer que a letra não é super up?

"just do it
just do it
just do it
just do it do it do it cause you want it
just do it do it do it cause you like it
do it do it do it cause you feel it
not because you saw it
you can do a song
cook your food
clean your house
you can use a thong
be so rude
kiss my mouth
you can pierce your nose
sew your clothes
dance alone
you can make some friends
form a band
or sing along
just do it cause you want it
not because you saw it
just do it cause you want it
not because you saw it, not because you saw it, yeah!
just change it change it change it cause you want it
just change it change it change it cause you like it
change it change it change it cause you feel it
not because you saw it
you can change your hair
change your house
change your life
you can change you sex
change your friends
change your wife
you can change your shoes
change your pants
change your style
you can change your face
change your boobs
change your smile
just change it cause you want it
not because you saw it
just change it cause you want it
not because you saw it, not because you saw it, yeah!"

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E se você vai no Planeta, beijomeliga!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Coisas que me irritam profundamente

1- O maldito barulho do carrinho de supermercado do condomínio ecoando no corredor. Eu só o usei uma vez, na mudança, para carregar a TV da portaria até o apartamento, e fiz o mínimo de barulho possível.

2- Pessoas estranhas que vêm caminhando em paralelo comigo na calçada e, ao cruzar a trajetória, cortam a minha frente. Cacilda, se tu vai trocar de direção, seja educado e passa por trás!

3- Cachorros e crianças hiperativos soltos no parque e vindo pra cima de mim.

4- Pessoas conversando durante algum evento que requeira atenção. Seja aula na faculdade, seja palestra, teatro, cinema, whatever. No último Sarau Elétrico juro que quase fui puxar os cabelos de uma mulher abobada, pra ver se ela calaria a matraca.

5- Motorista dirigindo lentamente na faixa da esquerda. Dispensa justificativas. Buzino mesmo.

6- Gente que demora dez minutos na fila do buffet escolhendo o que vai comer. Melhor ainda, travando a fila para conversar com quem está atrás sobre o que poderia conversar na mesa, minutos depois.

7- Levar empurrão na balada. Um dia ainda serei expulsa de uma casa noturna por revidar! E sim, tenho ido cada vez menos em lugares assim porque sei que "se eu não gosto disso, não devo ir a esse tipo de lugar".

8- E-mails com PowerPoints anexados. Primeiro porque o conteúdo dos slides nunca é relevante, segundo porque tem espaço de sobra na web para se compartilhar conteúdo sem me forçar a fazer o download do troço.

9- O sistema de tickets da empresa onde trabalho. Não funciona quando mais preciso. Se tu trabalha no mesmo andar em que eu, já deve ter ouvido meus resmungos.

10- Erros gritantes de ortografia. Sou beeeeem chata com isso.

11- Fazer um convite para alguém, a pessoa confirmar e depois desmarcar. Não quer? Não pode? Não sabe se vai estar a fim no dia? Sem problemas, mas diga não. Eu também recuso convites. Dar pra trás é uma falta de educação tremenda, no meu mundinho.

12- Criticar abruptamente algo, sem procurar saber antes se alguém à tua volta é adepto da coisa. Típico caso: criticar e fazer piadinhas infames sobre uma crença religiosa e ter um praticante da mesma ouvindo. Respeito é bom e todo mundo merece. Ok, quase todo mundo.

13- Ligações da Vivo tentando me vender algum serviço. Se eu o desejasse, ligaria.

14- Pedidos de retweet. Digo e repito sempre: se o que o indivíduo disser for interessante, as pessoas retuitarão naturalmente.

15- Gente que passa a vida reclamando do governo, mas se preocupa apenas com o seu bem-estar pessoal. Se tu não vai te candidatar, não vai insuflar o povo a fazer uma revolução nem nada que possa mudar a situação atual, então não enche os meus ouvidos. Eu reconheço que não farei nada disso e costumo ficar quieta, defendendo apenas os interesses (menos abrangentes) em que posso de alguma forma intervir.

16- Homem sem cavalheirismo que embarca no ônibus antes das mulheres (e dos idosos), que entra e sai do elevador idem, que disputa marquise comigo em dia de chuva, enfim, que não é nem um pouco gentil com o "sexo frágil". O episódio do ônibus aconteceu comigo hoje de manhã, e o do elevador lembra muito meu ex-diretor que costumava passar na frente das suas funcionárias nessas ocasiões.

17 - Me perguntarem pela terceira vez a mesma coisa, quando da primeira vez expliquei didaticamente e pedi para anotar, e na segunda vez expliquei com boa vontade e perguntei se ficou alguma dúvida. Minha mãe sofria nas aulas de informática que lhe dei, tadinha... se eu fosse professora, morreria de fome e de stress.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Bloqueio criativo

Tenho uns seis ou sete assuntos pautados para desenvolver neste espaço, seja por observações particulares ou por sugestões de amigos. Mas eu não consigo dar vazão aos pensamentos, o tinteiro parece secar na segunda linha.

Tô me sentindo mal com isso. Não conseguir me expressar é uma das coisas que mais me deixam cabreira! =S

Com o perdão da analogia, a cada ideia não desenvolvida é como se me cortassem um membro.
Talvez isso seja fruto dos vários filmes de ação que assisti nos últimos dias, vai saber...
Os filmes foram: Inglourious Basterds, Rei Arthur e Kill Bill.
Acho que preciso de algo sem um pingo de sangue cenográfico para me recompor!

O mosquito e o sono


Noites de calor, bichinhos invadindo o quarto sorrateiramente ao cair da tarde à espera do ataque noturno. A incomodação vai começar...

domingo, 1 de novembro de 2009

E Deus criou Porto Alegre...

Deus, numa segunda-feira, criou Porto Alegre. Pelo menos assim pensam os portoalegrenses. Com muitas indústrias, muitos carros importados, muito topete e gente devagar no trânsito.
E achou monótona e então, na terça-feira, criou o inverno, com sua brancura, cachecóis e um bom vinho, para os gaúchos se acharem europeus.
Mas achou o frio muito triste, e na quarta-feira criou a primavera, florida e colorida para enfeitar os poucos parques e praças dos europeus.... ops, portoalegrenses.
Mas Deus a achou bucólica demais e na quinta-feira criou o verão, alegre e saudável para fazer a gauchada sorrir.
Mas o achou seco demais e na sexta-feira criou o outono, farto e ameno para se confortarem.
Então Deus achou tudo muito distante, e no sábado misturou tudo. Fez o inverno, a primavera, o verão e o outono reinarem no mesmo dia em Porto Alegre, para que tudo tivesse seu tempo e sua vida.
E no domingo Deus descansou. Na verdade caiu de cama, pois não sabia que tinha acabado de criar a GRIPE, a RINITE e o RESFRIADO.

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Encontrei esse texto no profile de rede social de um conhecido meu e... bem, quem nunca deu um espirro num dia portoalegrense de quatro estações, né?